A AGE acionou o Judiciário após o serviço de inteligência da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) descobrir a organização da folia por meio de redes sociais. Além da multa, os organizadores que desrespeitarem a ordem judicial poderão responder ação civil pública por danos morais coletivos causados à população.
O governo de Minas ressalta que o evento clandestino já é um claro desrespeito aos decretos do estado e da prefeitura de BH, que proíbem a aglomeração de pessoas em razão dos riscos causados pelo coronavírus, mas se torna ainda mais agressivo à saúde pública quando programado para ocorrer nas dependências do transporte público, como no interior e estações de ônibus e metrô.
O evento foi agendado sem conhecimento e concordância dos sindicatos das empresas e o dos trabalhadores que operam o transporte público na capital.
A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que opera o metrô da capital, afirma que não foram notados movimentos de aglomerações de foliões nos vagões e estações até a manhã desta terça (16).
O governo estadual destaca que, além desta ação, a Justiça já proibiu outros carnavais clandestinos em outras localidades de Minas, onde a PMMG indicou possibilidades de eventos. A Justiça impôs multa de R$ 50 mil a organizadores e proprietários de imóveis que fizerem aglomerações em Sete Lagoas, Uberlândia, Juiz de Fora, Ubá, Governador Valadares, Águas Formosas e Igarapé.