Belo Horizonte chegou nesta terça (16/2) a 99.370 casos confirmados de COVID-19. São 2.566 mortes, 2.511 diagnósticos ainda em acompanhamento e 94.293 pessoas recuperadas.
Na comparação com o boletim epidemiológico e assistencial anterior, divulgado nessa segunda (15/2), a PBH registrou mais 42 óbitos.
O salto de mortos representa o segundo maior crescimento entre balanços consecutivos no ano, perdendo apenas para a comparação entre os boletins de 18 e 19 de janeiro.
Contudo, vale sempre lembrar que essas mortes não aconteceram, necessariamente, no período de 24 horas. Isso porque as autoridades levam um tempo para definir se um óbito aconteceu ou não em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.
Depois de aumentar nessa segunda, a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a doença sofreu leve queda: de 67% para 66,8%.
Portanto, o indicador permanece na zona de alerta da escala de risco, entre 50 e 70 pontos percentuais.
Pequena diminuição também no número médio de transmissão por infectado. O fator RT saiu de 0,95 para 0,94 e continua na zona controlada, abaixo de 1.
A única estatística que aumentou foi a taxa de ocupação das enfermarias: de 47,9% para 48,5%. Ainda assim, o parâmetro permanece na fase controlada.
O índice de isolamento social está em exatamente 50%. Esse dado diz respeito ao dia anterior, portanto essa segunda.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 342, 31 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (307), Leste (292), Barreiro (289), Centro-Sul (282), Venda Nova (271), Pampulha (243) e Norte (229).
Além disso, no total, 1.399 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.167.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,78% (2.150 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,15% (363).
Há, ainda, 50 óbitos entre 20 e 39 anos (1,95%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,08%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 65 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 53 homens e 12 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
Vacinação
O boletim da prefeitura também informa que 96.082 pessoas foram vacinadas na cidade. Dessas, 33.546 receberam a segunda dose e já estão totalmente imunizadas contra a COVID-19.
Em relação ao boletim anterior, mais 3.662 pessoas foram vacinadas na cidade.
São 224 pontos diferentes de aplicação da CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac Biotech) e da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) na cidade, entre hospitais, UPAs, Samu e centros de saúde.
Ainda conforme o levantamento da PBH, a cidade já recebeu 242.220 doses das vacinas: 201.720 do Butantan e 40,5 mil da Fiocruz. Dessas, a prefeitura distribuiu 197.322.