As remessas prometidas por Pazuello vão ser enviadas às unidades da federação mensalmente, até julho. O planejamento nacional é composto por exemplares da Coronavac, do Instituto Butantan, e da vacina de AstraZeneca/Oxford. Contempladas, também, doses do imunizante russo Sputnik V, além do indiano Covaxin.
“Via de regra, o número, para Minas Gerais, é próximo de 10% do total. Pode ser que, em algum momento, varie um pouco para mais ou um pouco para menos”, disse o governador.
A ideia é que em março, por exemplo, o país tenha quase 46 milhões de doses disponíveis. Em abril, a quantia pode chegar a 57 milhões. (Veja, no fim deste texto, o cronograma completo)
“O ideal é que tivéssemos mais, mas vai ser um grande avanço”, opinou o governador de Minas. Zema crê que o aumento progressivo no número de vacinas disponíveis vai dar ânimo aos mineiros. “A fila vai começar a andar com rapidez. Quando uma pessoa está aguardando e a fila está andando, ela vê que algo está acontecendo, que está sendo produtivo esperar. O que não pode é a fila parar ou ficar muito lenta como estava acontecendo. Aí as pessoas começam a ficar alarmadas — e dou toda razão à população”.
Cronograma pode dar fôlego ao país
À reportagem, Romeu Zema demonstrou otimismo ao tratar dos impactos que o cumprimento do cronograma do governo federal pode proporcionar. Na visão dele, se seguido à risca, o planejamento pode agilizar o processo de imunização dos brasileiros.
“Se o ministério conseguir cumprir essa quantidade (de vacinas) e o cronograma, eu diria que o Brasil vai ter, comparativamente a outros países, uma vacinação andando mais rápida, de modo geral, no contexto mundial”.
Por ora, apenas as vacinas do Butantan e de Oxford receberam aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial.
Cronograma nacional - Vacinas antiCOVID-19 - até julho
Total: 20 milhões de doses