Belo Horizonte alcançou, nesta sexta (19/2), a marca de 104.441 casos confirmados de COVID-19. São 2.657 mortes, 4.838 pacientes em acompanhamento e 96.946 recuperados da virose.
Em comparação ao boletim anterior, divulgado nessa quinta (18/2), houve aumento de 885 casos e de 31 mortes. Portanto, BH fecha a semana com 158 óbitos para a infecção registrados.
A preocupação deste novo boletim fica por conta do aumento na taxa de ocupação das UTIs e das enfermarias. A prefeitura computa 67,6% dos leitos de terapia intensiva em uso.
Para efeito de comparação, houve crescimento de 4,7 pontos percentuais em relação ao balanço dessa quinta. Apesar disso, o indicador se mantém na zona de alerta da escala de risco, entre 50% e 70%.
Já as enfermarias saíram de 46,4% para 47%. Mesmo com a leve alta, o parâmetro continua na zona controlada, abaixo dos 50%.
Outra estatística fundamental para monitorar a pandemia em BH é o número médio de transmissão por infectado. Ela se manteve no mesmo nível do informe anterior: 0,95.
Como está abaixo de 1, o fator RT continua na fase de controle.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 354, 30 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (315), Leste (300), Centro-Sul (299), Barreiro (297), Venda Nova (278), Pampulha (252) e Norte (238).
Além disso, no total, 1.451 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.206.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,74% (2.225 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,08% (374).
Há, ainda, 55 óbitos entre 20 e 39 anos (2,06%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,08%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 67 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 55 homens e 12 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Vídeo explica porque você deve aprender a tossir
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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