A Prefeitura de Belo Horizonte realiza, nesta segunda-feira (22/2), mutirões para recolhimento de objetos que possam servir de foco para o mosquito Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue.
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Os bairros são escolhidos pela Secretaria Municipal de Saúde a partir dos resultados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). Além disso, foi elaborado um protocolo para atuação na limpeza de residências de pessoas identificadas com transtornos de acumulação de resíduos (Síndrome de Diógenes).
A SLU ressalta que os materiais mais recolhidos são tanques velhos e quebrados, privadas, utensílios e móveis velhos e usados. Mas também são recolhidos materiais recicláveis, como garrafas PET e tampinhas.
Essas ações de vigilância e combate às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são realizadas durante todo o ano, independentemente do número de casos.
De acordo com a PBH, em 2018, foram feitas 95 ações, com remoção de 279,6 toneladas; em 2019, 140 ações, com remoção de 576,4 toneladas; e, em 2020, 54 ações, com remoção de 284 toneladas. Em 2021, já foram realizadas oito ações, com a remoção de 11,7 toneladas.
Em 2021, até o momento, foram confirmados 217 casos de dengue em Belo Horizonte.
A Prefeitura explicou em nota que os agentes de Combate a Endemias estão devidamente uniformizados, com máscaras de proteção e estão orientados a manter as medidas de segurança para evitar qualquer risco de contaminação pelo coronavírus.
É importante que a população mantenha as ações preventivas. A orientação é eliminar água parada em pratos de vasos de plantas, vasilhames no quintal, calhas entupidas e caixas d'água destampadas ou com frestas que possibilitam a entrada do mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya.
* Estagiaria sob supervisão da editora assistente Vera Schmitz