Em comparação ao boletim anterior, divulgado nessa sexta (19/2), houve aumento de 1.174 casos e de 14 óbitos.
Enquanto isso, a taxa de ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a doença caiu de 67,6% para 65,5% em Belo Horizonte. Apesar disso, o indicador se mantém na zona de alerta da escala de risco, entre 50% e 70%.
Já as enfermarias saíram de 47% para 48,7%. Mesmo com a leve alta, o parâmetro continua na zona controlada, abaixo dos 50%.
Outra estatística fundamental para monitorar a pandemia em BH é o número médio de transmissão por infectado. Neste quesito, a boletim apresenta queda de 0,95 para 0,94.
Como está abaixo de 1, o fator RT continua na fase de controle.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 356, 30 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (319), Leste (300), Centro-Sul (300), Barreiro (298), Venda Nova (279), Pampulha (254) e Norte (239).
Além disso, no total, 1.458 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.213.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 em BH são os idosos: 83,72% das vidas perdidas (2.236 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,11% (377).
Há, ainda, 55 óbitos entre 20 e 39 anos (2,06%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,07%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 68 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 55 homens e 13 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.