Mais um caso de feminicídio endossa as estatísticas. Um homem de 42 anos foi preso após ser investigado pelo desaparecimento da mulher, Ana Márcia Gomes Santiago, de 41. O suspeito é apontado como autor da morte e pela ocultação do cadáver. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (23/2) pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Segundo a corporação, o homem compareceu à Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) em 4 de novembro do ano passado para informar o desaparecimento de Ana Márcia. A polícia acredita que ela tenha sido morta dois dias antes.
“Importante salientar que as investigações foram deflagradas tão logo houve a notícia desse desaparecimento e, realizadas as provas técnicas objetivas, aferiu-se que houve de fato o transporte do corpo da Ana Márcia no porta-malas do veículo do marido”, conta a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Letícia Gamboge.
De acordo com a chefe da DRPD, Maria Alice Faria, o suspeito teria alterado a cena do crime para ocultar vestígios: “Foi também encontrado muito sangue no quarto onde Ana Márcia dormia, e o local foi todo desfigurado, com paredes raspadas e o chão muito lavado. Ele mesmo disse que lavou o chão com material abrasivo, que pudesse retirar qualquer vestígio, mas ainda assim foi possível a constatação de sangue”.
Depois de matar a mulher e ocultar o corpo, o suspeito, passando-se pela esposa, enviou uma mensagem do celular dela para a filha mais velha, dizendo que não se preocupasse porque ela iria para a casa de uma amiga.
A delegada Maria Alice explica que, como o corpo ainda não foi localizado, não é possível saber como a vítima foi morta. No entanto, pela quantidade de sangue encontrada, pode-se mensurar uma dinâmica violenta.
O subinspetor da DRPD, Fabiano Assis, ressalta a dissimulação do suspeito: “Ele esteve na imprensa se passando por marido preocupado, chorou. Ele dá algumas versões sobre o início da discussão e o desfecho”.
De acordo com a corporação, o homem confessou o crime e disse ter arremessado o corpo da mulher no Rio Paraopeba, na divisa entre os municípios de Betim e Juatuba.
As buscas pelo corpo de Ana Maria continuam, com o apoio do Corpo de Bombeiros.
Com base nas provas, foi requerida a prisão do suspeito, com expedição de mandado pela Justiça. Ele foi indiciado pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
Segundo a corporação, o homem compareceu à Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida (DRPD) em 4 de novembro do ano passado para informar o desaparecimento de Ana Márcia. A polícia acredita que ela tenha sido morta dois dias antes.
“Importante salientar que as investigações foram deflagradas tão logo houve a notícia desse desaparecimento e, realizadas as provas técnicas objetivas, aferiu-se que houve de fato o transporte do corpo da Ana Márcia no porta-malas do veículo do marido”, conta a chefe do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Letícia Gamboge.
Depois de matar a mulher e ocultar o corpo, o suspeito, passando-se pela esposa, enviou uma mensagem do celular dela para a filha mais velha, dizendo que não se preocupasse porque ela iria para a casa de uma amiga.
A delegada Maria Alice explica que, como o corpo ainda não foi localizado, não é possível saber como a vítima foi morta. No entanto, pela quantidade de sangue encontrada, pode-se mensurar uma dinâmica violenta.
Corpo atirado em rio
De acordo com a corporação, o homem confessou o crime e disse ter arremessado o corpo da mulher no Rio Paraopeba, na divisa entre os municípios de Betim e Juatuba.
As buscas pelo corpo de Ana Maria continuam, com o apoio do Corpo de Bombeiros.
Com base nas provas, foi requerida a prisão do suspeito, com expedição de mandado pela Justiça. Ele foi indiciado pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.