Com a maioria formada, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou estados e municípios a comprar e distribuir vacinas contra a COVID-19 de forma independente, caso as doses do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, sejam insuficientes. Em Belo Horizonte, a prefeitura informou ao Estado de Minas que vai analisar a decisão tomada pelos ministros nesta terça-feira (23/02).
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Zema vai comprar vacina se governo federal não bancar fornecimentoSTF autoriza estados e municípios a comprar vacinaCOVID-19: ocupação das enfermarias volta à fase de alerta em BHCOVID-19: Betim anuncia compra de 1,2 milhão de doses da vacina russaMinas bate marca de 500 mil vacinados contra a COVID-19Mais cedo, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), disse que chefes estaduais articulam a compra de vacinas no exterior. Conforme revelado por Zema, a ideia é fazer a aquisição se o Ministério da Saúde não conseguir seguir as diretrizes do Plano Nacional de Imunização.
“O Ministério da Saúde já passou uma projeção de fornecimento de vacinas. Em março, Minas e todo o Brasil devem receber, em um mês, o triplo do primeiro bimestre. Mesmo com essa garantia, nós, governadores, nos unimos e estamos orçando fornecedores no exterior, para que os estados possam comprar. Estamos ampliando o leque. Caso o governo federal não atenda adequadamente, teremos alternativas”, disse Zema, em evento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
Ao Estado de Minas, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) disse que mantém diálogo com laboratórios e fornecedores, mas destacou que “o modelo ideal de distribuição de vacinas é por meio do Programa Nacional de Imunização, com suprimento da demanda interna e de forma célere”.