Jornal Estado de Minas

TRANSBORDAMENTO

Moradores de Betim voltam a receber água em casa após represa transbordar


Com as obras da nova adutora parcialmente concluídas, a Copasa restabeleceu, na noite desta terça-feira (23/02), o abastecimento de todos bairros de Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, que estavam sem fornecimento da água desde semana passada, quando uma represa particular transbordou e rompeu uma adutora do Bairro Duque de Caxias





Segundo a companhia, as obras de engenharia para finalização da adutora são mais complicadas e estão sendo atrasadas por causa do grande volume de chuvas na região. A previsão para a conclusão final é até semana que vem.

Além do Bairro Duque de Caxias, os bairros Cruzeiro do Sul, Jardim das Alterosas I e II, Niterói, Senhora de Fátima e Vargem das Flores foram afetados pelo acidente. Até a segunda-feira (22/02), antes do ligamento da nova adutora, o fornecimento de água estava limitado, sendo feito por meio de rodízios no período da manhã e tarde.

(foto: Copasa/Divulgação)
Na terça-feira (23/02), os técnicos da Copasa terminaram a implantação e a interligação dos pontos da adutora. A companhia informa que mantém funcionários trabalhando dia e noite para que a adutora possa estar em pleno funcionamento, o mais breve possível, para a população da área atingida.





Susto nos moradores


O transbordamento da represa ocorreu entre a noite de terça-feira (16/02) e a madrugada do dia seguinte. Aproximadamente 70 moradores do bairro foram retirados do local com ajuda da Polícia Militar, equipes da Defesa Civil Municipal, Estadual e Guarda Municipal e encaminhados para abrigos temporários à população na Escola Municipal Maria da Penha dos Santos Almeida, localizada no bairro Cruzeiro do Sul, em Betim. 

Em nota enviada ao Estado de Minas, a Prefeitura de Betim informou que todas as 55 famílias moradoras do entorno da represa particular Monjolo - situada na região do Duque de Caxias - foram autorizadas a retornar às suas moradias.

Segundo a Prefeitura, apenas uma família não pode ainda retornar para casa, as equipes da Defesa Civil municipal identificaram risco de desabamento do imóvel. "Esse risco foi analisado pelas equipes, que constataram se tratar de algo anterior ao incidente com a represa Monjolo", relatou. 

Segundo o superintendente de Defesa Civil, tenente-coronel Walfrido Lopes de Assis, a represa não apresenta mais risco de extravasamento. "Nós calçamos a base do talude com pedras, eliminando o risco de movimentação. Os trabalhos de esgotamento seguem avançados e conforme o planejado".
 




audima