Belo Horizonte chegou, nesta quarta (24/2), a 107.891 casos confirmados de COVID-19. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, são 2.711 mortes, 4.671 pacientes ainda em acompanhamento e 100.509 recuperados.
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Enquanto isso, os indicadores mantiveram a tendência de alta dos últimos dias. Apesar de não mudarem de fase na escala de risco, as taxas de ocupação das UTIs e das enfermarias e o número médio de transmissão por infectado (fator RT) cresceram em comparação ao balanço anterior.
No caso das unidades de terapia intensiva, o percentual saiu de 64,2% para 66,9%. Portanto, a estatística está na fase de alerta, a amarela, entre 50 e 70 pontos percentuais.
A situação dos leitos de enfermaria também é de alerta. Houve aumento de 50% para 50,6% no parâmetro.
Já o fator RT sofreu seu terceiro crescimento consecutivo: de 0,96 para 0,98. Esse é o único indicador na fase controlada, uma vez que está abaixo de 1.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 360, 33 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (325), Barreiro (307), Leste (306), Centro-Sul (303), Venda Nova (286), Pampulha (255) e Norte (242).
Além disso, no total, 1.478 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.233.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,55% (2.265 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,2% (385).
Há, ainda, 58 óbitos entre 20 e 39 anos (2,14%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,07%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 71 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 57 homens e 14 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.