A pandemia do novo coronavírus persiste e os problemas de saúde pública vão se alastrando. Nesta quinta-feira (25/2), os usuários do programa Farmácia de Minas, do governo estadual, que garante a retirada gratuita de vários tipos de medicamentos, voltaram a enfrentar longas filas ausência de alguns remédios em Belo Horizonte.
Na sede da Farmácia de Minas, na Avenida do Contorno, no Bairro Santo Agostinho, havia duas filas: uma para agendados e outra para não agendados. Após a chegada da reportagem do Estado de Minas, funcionários da unidade colocaram os usuários em uma única fila.
Na sede da Farmácia de Minas, na Avenida do Contorno, no Bairro Santo Agostinho, havia duas filas: uma para agendados e outra para não agendados. Após a chegada da reportagem do Estado de Minas, funcionários da unidade colocaram os usuários em uma única fila.
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Maria faz tratamento para artrite reumatóide e diz que se ficar sem o medicamento pode parar no pronto socorro devido às fortes dores. "Para evitar que isso aconteça, eu compro outros remédios para tentar amenizar a falta do medicamento de alto custo que poderia retirar gratuitamente", lamenta.
"É uma falta de respeito com as pessoas, porque na hora que os funcionários passam na fila, olhando o horário de agendamento, eles poderiam já informar quais medicamentos estão disponíveis ou fazer um comunicado geral, para evitar que as pessoas vão lá à toa e fiquem esperando horas na fila, para não conseguir o que precisa no final das contas", desabafou Maria.
Já Marcio Antonio de 54, informou que retira medicamento para o pai, que tem 88 anos. Segundo ele, em oito anos que utiliza o progrmaa, "essa é a primeira vez que eu vejo ter tumulto aqui na Farmácia de Minas". "O remédio que meu pai toma nunca esteve em falta na Farmácia, mas sempre vejo pessoas reclamando da falta de medicamentos", afirmou.
Marcio afirma que que dentro da Farmácia o atendimento é bom. "Não tem aglomeração e o atendimento é de qualidade e bem rápido. Os atendimentos são agendados por turno, mas muitas pessoas vão fora dos seus horários de agendamento, por isso o volume de pessoas é grande e a espera na fila aumenta’’, acredita.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) ainda não havia se pronunciado a respeito da situação.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira