Belo Horizonte voltou a apresentar crescimento nos indicadores da COVID-19 nesta quinta (25/2). Conforme boletim da prefeitura, o número médio de transmissão por infectado voltou à zona de alerta. O parâmetro subiu de 0,98 para 1,01.
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No caso das enfermarias, houve leve alta em comparação ao boletim anterior, divulgado nessa quarta (24/2): de 50,6% para 50,9%.
Já as UTIs saíram de 66,9% para 69,7%. Vale lembrar que a zona intermediária desse indicador é definida entre 50 e 70 pontos percentuais.
Portanto, as UTIs estão no limite e podem entrar na fase crítica já no próximo balanço.
Nessa quarta, a prefeitura informou que a volta das aulas na educação infantil em BH está condicionada a esses três parâmetros. Porém, a semana tem sido de números em ascensão na cidade.
Para o infectologista Unaí Tupinambás, que faz parte do comitê de crise da prefeitura, essa alta pode se consolidar a partir da semana que vem, quando os impactos das viagens do feriado de carnaval serão sentidos.
Casos e mortes
Belo Horizonte chegou nesta quinta a 109.269 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. São 2.721 mortes, 4.733 pacientes em acompanhamento e 101.815 recuperados.
Na comparação com o balanço anterior, houve aumento de 10 óbitos e 1.378 diagnósticos.
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 362, 35 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (325), Barreiro (307), Leste (310), Centro-Sul (305), Venda Nova (286), Pampulha (256) e Norte (243).
Além disso, no total, 1.483 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.238.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,54% (2.273 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,18% (386).
Há, ainda, 59 óbitos entre 20 e 39 anos (2,17%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,07%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 72 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 58 homens e 14 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.