Depois de 23 dias, a taxa de ocupação de leitos de UTI em Belo Horizonte voltou ao estágio vermelho, considerado o de maior alerta dentro da classificação do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da capital. Nesta sexta-feira (26/2), o índice atingiu o percentual de 70,1%, quatro décimos a mais do que o registrado na quinta-feira (25/2). A taxa de transmissão do vírus também aumentou.
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Coronavírus: Minas se aproxima de 900 mil casos e ultrapassa 18 mil mortesCOVID-19: CDL/BH cobra de Kalil a reativação dos leitos de UTI na capitalPoucos dias após anunciar estoque quase zerado, Uberaba recebe novas doses COVID: médico faz apelo à população de Formiga para não se aglomerarÀ espera de novos imunizantes, BH vacina 76% a menos que na semana anteriorDe acordo com o último boletim da Secretaria Municipal de Saúde, dos 283 leitos dedicados exclusivamente à COVID-19 na rede pública, 75,3 % estão ocupados. Em relação à UTI não-COVID, 91,9% das 713 vagas estão preenchidas.
Na rede suplementar, 64,9% dos 282 leitos dedicados ao tratamento de infectados pelo novo coronavírus estão sendo usados. E 87% dos 424 espaços disponíveis para internação relativa a outras enfermidades estão ocupadas.
A taxa das enfermarias também cresceu, passando de 50,9% para 56,2%. Dos 777 leitos disponíveis para COVID-19, 63,4% estão sendo usados. E 81% dos 3.847 leitos para outras doenças estão ocupados.
Na rede suplementar, a ocupação é de 47,1% dos 622 leitos exclusivos para tratamento do novo coronavírus. E de 81,9% referentes aos 2.098 que são determinados para outras doenças.
Transmissão maior
Nas últimas 24 horas, Belo Horizonte registrou 10 mortes e 892 casos confirmados de COVID-19. A exemplo das taxas de ocupação de UTI e enfermarias, o índice de transmissão por infectado subiu, passando de 1,01 para 1,06.
Isso quer dizer que 100 pessoas são capazes de transmitir o vírus para outras 106.
A capital contabilizou até o momento 110.461 infectados e 2.731 mortes pelo novo coronavírus.
De acordo com o boletim, 102.692 pessoas se recuperaram da doença.
De acordo com o boletim, 102.692 pessoas se recuperaram da doença.