Três das nove regionais de Belo Horizonte atingiram no mês de fevereiro o recorde histórico de chuvas na cidade registrado em 1978, que foi de 487,3mm, de acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O índice acumulado em fevereiro, segundo dados divulgados pela Defesa Civil da Capital na manhã deste domingo (28/02), foi atípico.
Segundo o INMET, fevereiro de 2021 foi o terceiro mais chuvoso de BH da série histórica e o maior desde 1978, se comparado com o mesmo mês dos outros anos. A região com maior índice pluviométrico foi o Barreiro, que registrou 526,6mm de chuvas, volume próximo ao da Região Centro-Sul, com 526mm. Eles correspondem a 290% da média histórica do mês, que é de 181,4mm. Na região Noroeste de BH caiu 503,4mm, o equivalente a 278% da média histórica.
"La Niña" mais intenso dos últimos 20 anos.
Diante disso, as frentes frias têm chegado com mais facilidade, principalmente nesse fevereiro. Segundo Ruibran outros dois fatores também contribuíram para a intensidade de águas. A formação de zona de convergência do Atlântico Sul, e o transporte das chuvas da Amazônia para o Oceano Atlântico.
"Daí, muitas chuvas na região metropolitana e Zona da Mata com maiores volumes. Sul de Minas, Norte, Noroeste as chuvas ficaram abaixo da média. Já o Jequitinhonha e Mucuri, sujeitos a maiores estiagens, nessa época do ano acontecem incidências pluviométricas em torno de 90mm, e ficaram acima da média".
De acordo com o meteorolgisa Ruibran dos Reis, é comum em fevereiro o fenômeno "La Niña", que é o esfriamento da água do mar na costa do Peru e Equador. "Ela está a 1,2 graus abaixo do normal." Segundo o Centro Americano de Meterologia (NOA), estamos no terceiro Diante disso, as frentes frias têm chegado com mais facilidade, principalmente nesse fevereiro. Segundo Ruibran outros dois fatores também contribuíram para a intensidade de águas. A formação de zona de convergência do Atlântico Sul, e o transporte das chuvas da Amazônia para o Oceano Atlântico.
"Daí, muitas chuvas na região metropolitana e Zona da Mata com maiores volumes. Sul de Minas, Norte, Noroeste as chuvas ficaram abaixo da média. Já o Jequitinhonha e Mucuri, sujeitos a maiores estiagens, nessa época do ano acontecem incidências pluviométricas em torno de 90mm, e ficaram acima da média".
Na Grande BH, conforme o meteorologista, as chuvas foram em consequência da queda na temperatura do mar no Rio Grande do Sul, comum no outono e inverno na região. "Porém, este ano as águas começaram a esfriar mais cedo. Com isso, as frentes frias passaram rapidamente pelo sul e acabaram por estacionar na Região Sudeste, convergindo com muita umidade da Amazônia.