Mais um impasse na decisão da guarda entre pais adotivos e a avó de Vivi, de 9 anos. Nesse domingo (28/02), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu uma liminar suspendendo a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que determinava a avó paterna como responsável pela guarda da criança. Agora, com este novo resultado, ela volta para os pais adotivos.
Apesar do processo estar correndo em segredo de justiça, o Grupo de Apoio de Adoção de Belo Horizonte (GAABH) divulgou a decisão.
“O GAABH, em respeito a toda mobilização e carinho que têm cercado Carolina, Manuel e a pequena Vivi, informa a todos os apoiadores que foi concedida uma liminar em Habeas Corpus pelo STJ, deferindo o efeito suspensivo à decisão que determina a retirada da criança da família adotiva. As advogadas do caso, dras. Viviane e Larissa, em parceria com advogados voluntários de outros Gaas continuarão incansáveis na luta por justiça. Fica aqui nosso agradecimento especial aos Drs. Hugo, Helio, Felipe, Rosana e Silvana”, escreveu o GAABH em nota.
Entenda
Aos 2 anos, Vivi foi retirada de sua família biológica em decorrência de maus-tratos. Depois de um ano no abrigo, entrou para a fila da adoção e ganhou um novo lar: o do casal Carolina e Manuel, que há tempos aguardava por um filho.
A avó paterna biológica de Vivi pediu na Justiça a guarda da criança e, em dezembro de 2020, ganhou o direito. A família adotiva travou uma luta judicial para conseguir ficar com a criança.
Campanha
Os pais 'do coração' da menina lançaram uma campanha para tentar sensibilizar a Justiça a reverter a decisão. Chamada de #FicaVivi, a campanha vem chamando a atenção nas redes sociais. A petição está hospedada na plataforma Change.org e conta com o apoio de um abaixo-assinado.