Desde o rompimento da barragem B1, em Brumadinho, a Vale iniciou um projeto de acolhimento e tratamento de animais domésticos e silvestres resgatados nas áreas atingidas pela lama. Uma equipe de veterinários faz todo o processo de cuidados. Depois do tratamento, cães e gatos são disponibilizados para adoção – só em 2020, foram 153 animais com novos lares. Mas ainda restam 160 na fila de adoção.
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Mesmo online, 153 cães e gatos foram adotados em 2020. Desses, 135 são ‘saudáveis’ e 18 especiais. As deficiências mais comuns entre os pets para adoção são sequelas de atropelamentos e de maus-tratos, como cegueira, paralisia e amputação de algum membro.
De acordo com a Vale, também há casos em que o animal já nasce com algum tipo de deficiência ou desenvolve em decorrência de algum problema de saúde, como a diabetes e a leishmaniose.
A analista ambiental e gestora da Fazenda Abrigo de Fauna, Magda Castro, destaca que não apenas os filhotes precisam de um lar, como os de mais idade, que por diversas vezes esperam muito mais tempo na fila de adoção: “A maioria das pessoas busca por filhotes na hora de adotar um pet”.
“No entanto, é importante lembrar que os animais com mais idade ou com necessidades especiais também precisam de um lar. Eles são carinhosos e companheiros como qualquer outro animal clinicamente saudável ou mais jovem, mas acabam esperando até sete vezes mais na fila de adoção”, ela completa.
Os animais deficientes e idosos são capazes de dar a mesma satisfação e amor que os considerados saudáveis. Em caso de sucesso na adoção da Fazenda, os veterinários realizam uma visita técnica na casa do interessado, uma vez que um pet especial precisa de um ambiente que seja passível de adaptação.
A Vale ainda acompanha todos os animais adotados ao longo dos seis primeiros meses e auxilia em casos necessários. Ainda restam 160 cães e gatos na Fazenda Abrigo de Fauna, sendo 45 especiais. É possível conhece-los e entrar no processo de adoção clicando AQUI.
*Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte