Com o salto na velocidade de contágio da COVID-19 em Belo Horizonte, indo de 1,06 para 1,20 entre a sexta-feira passada (26/2) e esta segunda-feira (1º/3), a prefeitura da capital mineira se mostrou preocupada com a dinâmica da doença na cidade. Na quarta-feira (3/3), integrantes do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 vão se reunir para analisar os dados e definir os rumos do comércio em BH.
Isso porque, de acordo com o Executivo municipal, há a hipótese do impacto do carnaval no aumento dos indicadores do coronavírus. Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ressaltou que vai acompanhar a dinâmica da COVID-19 na capital mineira antes de tomar qualquer decisão sobre o funcionamento das atividades não-essenciais.
Isso porque, de acordo com o Executivo municipal, há a hipótese do impacto do carnaval no aumento dos indicadores do coronavírus.
No entanto, a PBH chamou a atenção para as consequências do aumento do índice de transmissão por infectado (RT) em Belo Horizonte, como a ocupação em níveis mais críticos nos leitos para pacientes com COVID-19.
O indicador que afere a quantidade de vagas de unidades de terapia intensiva, assim como o RT, está no nível vermelho, com 74,1% das vagas preenchidas. No caso das enfermarias, houve leve alta em comparação ao boletim anterior: de 56,2% para 58,3%.
O indicador que afere a quantidade de vagas de unidades de terapia intensiva, assim como o RT, está no nível vermelho, com 74,1% das vagas preenchidas. No caso das enfermarias, houve leve alta em comparação ao boletim anterior: de 56,2% para 58,3%.
Abre e fecha
Belo Horizonte foi uma das primeiras cidades a adotar medidas restritivas para garantir o isolamento social, além de ter sido uma das pioneiras na criação de um comitê de especialistas para orientar as ações.
Após três meses de liberação, a prefeitura, em dezembro do ano passado, proibiu o consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes e afins.
Já na segunda semana de janeiro deste ano, a capital mineira passou a ter apenas serviços essenciais em funcionamento. Naquela época, BH registrava 86% de ocupação em leitos de UTI.
Três semanas depois, foi decretada a reabertura de estabelecimentos não essenciais.
Após três meses de liberação, a prefeitura, em dezembro do ano passado, proibiu o consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes e afins.
Já na segunda semana de janeiro deste ano, a capital mineira passou a ter apenas serviços essenciais em funcionamento. Naquela época, BH registrava 86% de ocupação em leitos de UTI.
Três semanas depois, foi decretada a reabertura de estabelecimentos não essenciais.