O homem acusado de plantar uma bomba improvisada em um prédio da Avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte, nesta segunda (1º/3), se disse integrante de uma associação científica. O fato aconteceu no Bairro Graça, Nordeste da capital mineira.
Segundo o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), o detido, de 39 anos, contou que o grupo de 13 pessoas se reúne por um aplicativo de conversas por vídeo para “discutir os projetos”.
Ainda de acordo com o Bope, ele se disse seguidor do Islamismo. Quando a bomba explodisse, ele afirmou aos policiais que gritaria a frase árabe “Allahu Akbar”.
Além de intitular o hino da Líbia, os dizeres significam “Deus é o maior”. No caso do Islamismo, representado por Alá.
O artefato apreendido pelos policiais foi feito à base de pólvora cloratada. O acionamento aconteceria por circuito elétrico.
Os policiais chegaram ao suspeito depois de flagrá-lo perto do local onde a bomba foi encontrada por meio de gravações de câmeras de segurança.
Ao chegar no apartamento do homem, os policiais encontraram vários materiais ligados à produção do explosivo. Ele disse que fabricou o item a partir de informações da deep web.
Essa parte da internet é usada para o cometimento de vários crimes e não pode ser encontrada a partir do Google.