Jornal Estado de Minas

ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL

Com energia solar, Hospital da Baleia pode economizar R$ 1 milhão por ano

O Hospital da Baleia lançará na manhã desta quarta quarta-feira (3/3) o projeto de implantação de sua usina fotovoltaica. De acordo com o projeto, quando concluída, ela será a maior usina solar em área urbana de Minas Gerais, com 4.720 módulos solares de 320W e capacidade de produzir 1,51 MW (mega watts). A energia produzida mensalmente será o equivalente ao consumo de 1.500 residências.




 
Segundo a direção do Hospital da Baleia, a intenção da implementação deste sistema é tornar o complexo hospitalar mais sustentável, com a geração de energia totalmente limpa e renovável, deixando de emitir 66 toneladas de CO² por mês. Ao mesmo tempo, criar uma alternativa financeira para diminuir o alto custo da tarifa de energia elétrica. 
 
Com a construção da usina, a instituição estima uma economia de mais de R$1 milhão ao ano no valor da conta de energia elétrica do hospital. A construção da usina tem um custo previsto de R$4 milhões.
    
Para dar início às obras, a Fundação aguarda a liberação da Secretaria de Meio Ambiente de Belo Horizonte. A previsão é de que a obra tenha duração em torno de três meses. Por enquanto estão sendo feitas obras de adequação da rede de distribuição da Cemig, que têm prazo para finalização no mês de setembro.




 
A obra ocupará uma área de 24 mil metros quadrados e será construída próximo ao prédio da Radioterapia do hospital, local que tem condições ideais para geração solar por conta de sua inclinação natural para o Norte e por não utilizar qualquer área de preservação ambiental.
 

Homenagem


Esta obra tem como homenageado o empresário Paulo Viva Guimarães nascido em 03 de março de 1921, em Bom Sucesso, interior de Minas. Formado em Economia pela Faculdade de Ciências Econômicas de Minas Gerais, em 1952, ele ocupou cargos importantes de várias empresas de grande porte, chegando à direção do Banco de Minas Gerais. Ele faleceu em 2005, deixando dez filhos. 
 
Todo o valor necessário para a instação da usina foi doado pela família Pentagna Guimarães, filhos de Paulo Vivas Guimarães. A data de lançamento da obra celebra o centenário de nascimento do homenageado.   
 

* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira 

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