A taxa de ocupação dos leitos específicos de UTI para COVID-19 saltou em Belo Horizonte, atingindo um patamar ainda mais preocupante. Segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, divulgado nesta sexta-feira (5/3), a taxa foi de 74,4% para 81%.
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Por outro lado, a taxa de transmissão caiu novamente na capital, indo de 1,18 para 1,16. Vale ressaltar que a estatística esteve durante três dias consecutivos na marca de 1,20, nível em que se inicia a fase crítica.
Número de casos e mortes
BH contabiliza, até o momento, 116.419 casos confirmados de COVID-19. Foram 779 novos casos nas últimas 24 horas. Ao todo, são 2.815 mortes, 5.827 em acompanhamento e 107.777 pessoas recuperadas da doença.
Perfil das vítimas
A Região Noroeste é a mais mortal de BH: 372. Em seguida estão Nordeste (341), Oeste (340), Leste (321), Barreiro (320), Centro-Sul (317), Venda Nova (288), Pampulha (264) e Norte (252).
São 1.529 homens mortos em decorrência do vírus. Agora, o número de mulheres mortas é de 1.286. A maioria, 2.348 (83,4%), são idosos.
O boletim mostra, ainda, que 97,2% dos mortos apresentavam pelo menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Kalil fecha a cidade
Diante do avanço da taxa de transmissão por infectado e da ocupação de UTIs e enfermarias em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) fechará mais uma vez o comércio da capital mineira a partir das 14h deste sábado (6). A decisão foi comunicada na tarde desta sexta-feira (5/3), em pronunciamento na sede da PBH.
"Nós vamos trancar a cidade novamente. São números assustadores. Eu fui tomado por um otimismo enganoso e perigoso. Voltamos à estaca zero", afirmou o prefeito Alexandre Kalil ao anunciar o fechamento.
* Estagiário sob supervisão da subeditora Ellen Cristie.