Por causa do aumento da ocupação das UTIs e das enfermarias, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), descartou o retorno das aulas para alunos da educação infantil.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5/3), ele deu exemplo de São Paulo - que retomou o calendário letivo nesta semana - para mostrar que não é momento de pensar em volta às aulas, diante do grave risco de contaminação pelo coronavírus.
Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (5/3), ele deu exemplo de São Paulo - que retomou o calendário letivo nesta semana - para mostrar que não é momento de pensar em volta às aulas, diante do grave risco de contaminação pelo coronavírus.
anunciou o fechamento das atividades não-essenciais a partir deste sábado (6/3), às 14h.
“A respeito de escolas, faço questão de tirar a faixa que tem na porta da prefeitura, que diz um ano sem escola. Recebi a notícia hoje: são 2 mil professoras infectadas em São Paulo, com 29 mortes. Então, vamos ligar (o alerta)", afirmou o prefeito, que "A população tem que pegar televisão, rádio, jornal e internet e saber o que está ocorrendo”, completou o chefe do Executivo.
Ao longo da semana, a PBH havia cogitado o retorno das escolas, mas mudou de ideia depois que os indicadores do município pioraram - a ocupação das UTIs chegou a 81%, no maior nível de alerta na classificação.
Ao longo da semana, pais de alunos fizeram protestos na sede da prefeitura exigindo posicionamento do município a respeito das escolas.
“Volto a repetir. O secretário de Educação de São Paulo está sendo processado e chamado a justificar a abertura das escolas”, disse Kalil.
Outro fator que explica o adiamento do ano eletivo escolar é o aumento da demandas de internação para crianças. O secretário municipal de saúde, Jackson Machado Pinto, disse que oito crianças precisaram ser internadas em enfermarias nos últimos dias. Quatro delas estão em hospitais e outras quatro estão à espera de leitos.
"Desde março do passado, não tivemos nenhum dia de demanda de internação pediátrica", frisou Jackson.