O infectologista Carlos Starling, do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da Prefeitura de Belo Horizonte, fez um apelo à população da capital mineira nesta sexta-feira (05/03). Durante o anúncio do endurecimento das restrições e do recuo à ‘fase zero’ de flexibilização, o médico pediu respeito às medidas de distanciamento social. Ele lembrou que a única solução comprovadamente eficaz contra a pandemia é a vacina.
A despeito dos discursos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende remédios sem aval científico para a doença e enviou, a Israel, uma comitiva para saber detalhes sobre um suposto spray nasal que pode auxiliar no combate a doença, o infectologista lembrou pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade solicitou ao Brasil que monitore o avanço da doença em território nacional, para evitar o espalhamento de variantes.
“Temos a vacina. Não temos em número suficiente. Temos que investir nisso. Investir em qualquer outra coisa, (como) spray nasal, não tem o menor cabimento. (São) tratamentos que não têm sentido. Precisamos de vacina urgentemente”, disse Starling.
O médico explicou que as mutações podem trazer prejuízos a outros países, isolando o Brasil do resto do mundo. Por isso, ele defendeu a aplicação de uma estratégia nacional de ações restritivas.
“Já vimos que as medidas locais que tomamos anteriormente funcionaram muito bem, mas isso tem efeito limitado. Não somos uma ilha. Somos afetados pelo país inteiro; mantemos comunicação com o restante do Brasil. Controlamos o vírus e ele volta — e, às vezes, volta pior, com uma variante”, lamentou.
Belo Horizonte tem se guiado por um “abre e fecha” modulado para controlar a disseminação do vírus. Carlos Starling ressaltou que, sem a vacina, não há outra forma de lidar com a infecção. Ele mencionou situações enfrentadas por outras localidades, que enfrentam sobrecarga no atendimento aos pacientes.
"Hoje, a OMS colocou que o Brasil tem que levar a sério esta epidemia. Estamos levando a sério esta epidemia em Belo Horizonte desde o primeiro dia. Nossos dados mostram que é assim. Infelizmente, não tem como lidar com a situação (de forma) que não seja com medidas mais duras nos momentos corretos. Não podemos esperar a situação esperar em colapso, pois as pessoas passam a não ter a opção de serem atendidas nos hospitais. Estamos vendo isso acontecer em várias cidades do interior e em outros estados”, apontou Starling.
A despeito dos discursos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que defende remédios sem aval científico para a doença e enviou, a Israel, uma comitiva para saber detalhes sobre um suposto spray nasal que pode auxiliar no combate a doença, o infectologista lembrou pedido da Organização Mundial de Saúde (OMS). A entidade solicitou ao Brasil que monitore o avanço da doença em território nacional, para evitar o espalhamento de variantes.
“Temos a vacina. Não temos em número suficiente. Temos que investir nisso. Investir em qualquer outra coisa, (como) spray nasal, não tem o menor cabimento. (São) tratamentos que não têm sentido. Precisamos de vacina urgentemente”, disse Starling.
O médico explicou que as mutações podem trazer prejuízos a outros países, isolando o Brasil do resto do mundo. Por isso, ele defendeu a aplicação de uma estratégia nacional de ações restritivas.
“Já vimos que as medidas locais que tomamos anteriormente funcionaram muito bem, mas isso tem efeito limitado. Não somos uma ilha. Somos afetados pelo país inteiro; mantemos comunicação com o restante do Brasil. Controlamos o vírus e ele volta — e, às vezes, volta pior, com uma variante”, lamentou.
'Não podemos esperar o colapso'
Belo Horizonte tem se guiado por um “abre e fecha” modulado para controlar a disseminação do vírus. Carlos Starling ressaltou que, sem a vacina, não há outra forma de lidar com a infecção. Ele mencionou situações enfrentadas por outras localidades, que enfrentam sobrecarga no atendimento aos pacientes.
"Hoje, a OMS colocou que o Brasil tem que levar a sério esta epidemia. Estamos levando a sério esta epidemia em Belo Horizonte desde o primeiro dia. Nossos dados mostram que é assim. Infelizmente, não tem como lidar com a situação (de forma) que não seja com medidas mais duras nos momentos corretos. Não podemos esperar a situação esperar em colapso, pois as pessoas passam a não ter a opção de serem atendidas nos hospitais. Estamos vendo isso acontecer em várias cidades do interior e em outros estados”, apontou Starling.