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Estado de Minas COMÉRCIO FECHADO NOVAMENTE

CDL/BH lamenta prazo para fechamento do comércio e pede diálogo com a PBH

Apesar de concordar com o fechamento, entidade reivindica algumas ações da Prefeitura de Belo Horizonte, como mais rigor nas fiscalizações das aglomerações


05/03/2021 20:57 - atualizado 05/03/2021 21:22

A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu adotar medidas restritivas, entre elas o fechamento do comércio não essencial (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte decidiu adotar medidas restritivas, entre elas o fechamento do comércio não essencial (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) divulgou nota nesta sexta-feira (5/3) a respeito da decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de adotar medidas mais restritivas para tentar conter a transmissão do coronavírus. Entre elas está o fechamento do comércio de serviços não essenciais já a partir deste sábado (6/3).
 
 
A CDL afirma que compreende a decisão da PBH, uma vez que o país vive o pior momento da pandemia de COVID-19. No entanto, a entidade lamenta que esse anúncio tenha sido feito menos de 24 horas antes do fechamento. Isso prejudica ainda mais a situação do comércio”, diz um trecho da nota.

Além disso, a CDL faz cinco reivindicações para a PBH: abertura de novos leitos, intensificar a fiscalização das aglomerações, além de estabelecer um diálogo com as entidades dispostas a cooperar e com o governo do estado, além de liderar "ações sintonizadas" com cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).  

“É inadmissível uma tragédia dessas como a que estamos vivendo e a prefeitura não ter o mínimo de diálogo com o governo do estado para enfrentar o problema de forma conjunta”, diz o presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva.

Leia a nota da CDL/BH na íntegra:


Nota para a imprensa

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) compreende a decisão da Prefeitura de Belo Horizonte de, mais uma vez, fechar o comércio da cidade. Neste momento, quando o país vive o maior pico da pandemia, temos que reunir todos os esforços para que possamos salvar vidas. 

Lamentamos somente que esse anúncio tenha sido feito menos de 24 horas antes do fechamento. Isso prejudica ainda mais a situação do comércio. Também queremos fazer cinco reivindicações para a Prefeitura. 

Tenha o máximo de empenho na abertura de novos leitos. Porto Alegre, com um milhão de habitantes a menos que BH, tem quase o mesmo número de leitos de UTI que a nossa capital. Temos 293 e a capital gaúcha tem 278. Curitiba, com 500 mil habitantes a menos, tem mais leitos que a gente – 378. 

Tem que melhorar a fiscalização. As aglomerações não estão acontecendo em lugares fechados. Estão acontecendo em lugares públicos. Se alguém liga para o 156 para denunciar uma aglomeração, o atendente fala que a vistoria será feita em cinco dias. A fiscalização tem que agir na hora. 

Outra reivindicação é que a Prefeitura estabeleça o diálogo com as entidades que estão dispostas a cooperar. Nós podemos colaborar muito. Entendemos também que Belo Horizonte tem que liderar uma ação sintonizada com os municípios da região metropolitana. Não adianta fechar aqui se os municípios vizinhos não estão fechados. 

E, por último, a Prefeitura tem que buscar o diálogo com o governo do Estado. É inadmissível uma tragédia dessas como a que estamos vivendo e a Prefeitura não ter o mínimo de diálogo com o governo do Estado para enfrentar o problema de forma conjunta. 

Marcelo de Souza e Silva – Presidente da CDL/BH
 
*Estagiária sob supervisão do editor Álvaro Duarte


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