Uma mulher de 51 anos foi indiciada, nesta terça-feira (9/3), pela Polícia Civil por abuso de vulnerável. Ela é suspeita de cometer ato sexual contra o sobrinho, de 15 anos – à época com 9. O fato ocorreu na cidade de Formiga, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais.
A última vez teria sido no início deste ano. Segundo a vítima, a tia o coagia, ameaçando-o com uma faca.
“Segundo os relatos da vítima, a suspeita o ameaçava de morte caso ele denunciasse os abusos ou mudasse de residência”, diz a delegada Luciana de Sousa Silva Correa, que explica que “o inquérito foi concluído e remetido à Justiça, com o indiciamento da investigada pelos crimes de estupro e estupro de vulnerável com causa de aumento de pena por ser tia da vítima”.
O delegado regional de Formiga, Tiago Ludwig, reforça a importância da denúncia sobre casos de violência doméstica e familiar, para que as medidas de proteção à vítima e de responsabilização do agressor possam ser tomadas.
Denúncias
Ele lembra que os registros podem ser feitos em qualquer delegacia, ou pelo Disque 100, quando se tratar de fatos envolvendo crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.
Quando o assunto estiver relacionado à violência contra a mulher, o contato deve ser feito através da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, pelo telefone 180.
Existe ainda a possibilidade de registrar ocorrências do tipo pela Delegacia Virtual para os casos de ameaça, lesão corporal e vias de fato, além de descumprimento de medida protetiva.
As vítimas podem, ainda, solicitar a medida protetiva.
O aplicativo MG Mulher é outra arma no enfrentamento da violência doméstica.
O app permite à usuária criar uma rede de contatos, que pode ser acionada em situação de perigo. Dessa forma, familiares e amigos podem ajudá-la ou acionar a polícia em caso de pedido de socorro.
Por esse aplicativo, a pessoa consegue endereços e telefones de unidades policiais mais próximas, assim como instituições de apoio.