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Estado de Minas PANDEMIA

Pesquisa: maioria é favorável ao funcionamento só de serviços essenciais

Segundo levantamento da Paraná Pesquisas, 56,8% são a favor da medida para conter propagação da COVID-19


10/03/2021 09:47 - atualizado 10/03/2021 10:29

Supermercados fazem parte da atividade essencial na maioria dos municípios brasileiros(foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Supermercados fazem parte da atividade essencial na maioria dos municípios brasileiros (foto: Leandro Couri/EM/D. A. Press)
Dados divulgados nesta quarta-feira (10/03) de um levantamento realizado pela Paraná Pesquisas mostram que a maioria dos entrevistados é favorável ao funcionamento somente de serviços considerados essenciais para conter a propagação da COVID-19. A pesquisa não define o que é considerado essencial, mas em grande parte do Brasil essa atividade é composta por farmácias, supermercados, padarias, bancos e delivery, por exemplo.

Dos entrevistados pela Paraná Pesquisas, 56,8% se colocam como favoráveis ao funcionamento dos serviços essenciais e consequente fechamento do comércio como forma de combate à pandemia do novo coronavírus. Outros 39,8% são contra essa medida, enquanto um restante de 3,4% não sabem ou não opinaram a respeito.

A pesquisa considerou esse tipo de gestão como lockdown, o que é um conceito errado usado pela Paraná Pesquisas. Esse tipo de ação pode ser entendida como um bloqueio total ou confinamento, um rígido isolamento que também impossibilita o trânsito de pessoas e cargas.

Quando somente serviços essenciais estão em funcionamento, o conceito de lockdown não se aplica. É o caso da cidade de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, que ainda não usou do lockdown como estratégia desde o início da pandemia, em março de 2020.

O levantamento da Paraná Pesquisas foi realizado entre a última sexta-feira (05/03) e essa terça-feira (09/03). Foram ouvidos 2.456 habitantes espalhados por 202 cidades brasileiras e pelos 26 estados mais o Distrito Federal. Eles foram entrevistados pelo telefone, informa o órgão, e a margem de erro é de 2%.

Ainda segundo o instituto, a maioria dos entrevistados: tem entre 45 e 59 anos (24,6%), cursou até o ensino médio (76,2%), enquadra-se como população economicamente ativa (64,8%) e é do sexo feminino (52,5%).


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