O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), voltou a criticar os bares clandestinos espalhados pela cidade durante a pandemia da COVID-19. Em coletiva nesta sexta (12/3), ele também anunciou que a fiscalização será “implacável”.
"A fiscalização será implacável. Nós não podemos deixar botequim matar jovens de 23 anos, matar crianças de 1, de 2, matar bebês. Nós não deixaremos que isso aconteça", afirmou o chefe do Executivo municipal.
O monitoramento será feito pelos agentes da prefeitura, em conjunto com a Guarda Municipal e a Polícia Militar.
Até mesmo blitz serão implementadas pela corporação para coibir aglomerações na cidade.
Nesta semana, o Estado de Minas reportou um bar que foi interditado pela quinta vez pela prefeitura.
Segundo a agentes da PBH, estabelecimento chegou a mudar de nome para driblar fiscalização e as multas aplicadas aos proprietários somam mais de R$ 164 mil.
Em nota, a defesa do bar, localizado na Rua dos Tupis, no Centro da cidade, informou que o estabelecimento estava fechado e, mesmo assim, foi interditado.
A coletiva
A entrevista coletiva realizada na sede da prefeitura nesta sexta anunciou novas restrições no comércio da cidade.
Entre as atividades proibidas a partir dessa segunda (15/3) estão o comércio da construção civil (varejo), os cursos de línguas estrangeiras e de danças, os carros de lanche e os cultos com templos abertos.
O mesmo para os restaurantes. Esses últimos estabelecimentos só poderão vender por meio de delivery, sem entrega no local.
Além disso, as lojas de conveniência dos postos de combustível só vão funcionar de segunda a sexta-feira, até as 18h.
Outras proibições pairam sobre a abertura dos parques e das pistas de caminhada. Isso acontece a partir deste sábado (13/3).