Missas e outros cultos católicos sem os fiéis para evitar a contaminação pelo novo coronavírus. Em cooperação com determinação da Prefeitura de Belo Horizonte, a Arquidiocese de BH divulgou nota nesta sexta-feira (12) informando que, a partir de segunda-feira (15), "as missas serão celebradas sem a atual configuração da assembleia de fiéis nas igrejas da capital, no prazo de aproximadamente 10 dias".
Os templos ficarão abertos, nos horários normais, para atendimentos, orientações e orações. O objetivo é fortalecer a "igreja doméstica".
Os templos ficarão abertos, nos horários normais, para atendimentos, orientações e orações. O objetivo é fortalecer a "igreja doméstica".
Para as comunidades de fé de BH e 27 municípios que integram a arquidiocese, a orientação é que estejam "em sintonia com o poder público de suas respectivas cidades".
Diz a nota que em Belo Horizonte os templos ficarão abertos acolhendo "pessoas que busquem vivenciar orações individuais, orientações e ajuda emergencial, pois oração em comunidade é essencial para a vida cristã".
Destaca, ainda, a importância da ciência e do distanciamento social para frear o contágio pela COVID-19 e voltar à normalidade.
"Precisamos nos unir, penitencialmente, na espiritualidade deste tempo da quaresma, para vencermos, o mais rapidamente possível, a pandemia. Assim, em breve esperamos nos encontrar novamente nas nossas comunidades de fé, na certeza de que a nossa contribuição para o distanciamento social, respeitando as indicações das autoridades da saúde fundamentadas na ciência, foram determinantes para se evitar número maior de mortes."
"Precisamos nos unir, penitencialmente, na espiritualidade deste tempo da quaresma, para vencermos, o mais rapidamente possível, a pandemia. Assim, em breve esperamos nos encontrar novamente nas nossas comunidades de fé, na certeza de que a nossa contribuição para o distanciamento social, respeitando as indicações das autoridades da saúde fundamentadas na ciência, foram determinantes para se evitar número maior de mortes."
A arquidiocese ressalta também a importância da preservação das vidas: "Defender a vida, em todas as suas etapas, da concepção à morte, com o declínio natural, é o que nos pede a nossa fé em Jesus Cristo, que morreu na Cruz para salvar cada pessoa – toda a humanidade. Na preparação para celebrar a paixão, morte e ressurreição de Jesus, possamos cuidar mais uns dos outros, fortalecendo as nossas Igrejas domésticas".