Imagens de dentro do hospital de campanha da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, mostram a superlotação. Elas foram feitas pelo prefeito Gleidson Azevedo e vice Janete Aparecida, ambos do PSC, em visita à unidade na noite desta sexta-feira (12/03) após a confirmação de ocupação máxima de todos os leitos disponíveis.
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De ontem para hoje a taxa de ocupação na UTI do São João de Deus, outra unidade a atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS), caiu de 80% para 65%, três mortes foram registradas em decorrência do novo coronavírus na madrugada deste sábado (13/03).
Mais rigor
Para reverter a situação, o prefeito quer que todos os municípios da região sigam as mesmas normas que forem impostas na cidade polo. “Aquele que Divinópolis for aderir as demais cidades terão que fazer o mesmo”, afirmou. Formiga e Oliveira, referência para microrregiões, também no Centro-Oeste, atingiram a ocupação máxima dos leitos de COVID-19 esta semana e reforçaram as medidas restritivas. Oliveira fechou parte dos serviços essenciais, como supermercado, neste final de semana. Carmo da Mata seguiu a linha do mesmo decreto. Formiga decretou situação de emergência.
A visita à unidade reforçou outra realidade: o esgotamento dos profissionais. “A equipe está sobrecarregada e a população não está dando a importância de fazer o uso da máscara, de utilizar o álcool em gel e principalmente o isolamento que a gente precisa”, declarou uma das profissionais no vídeo.
“Viemos para mostrar para o povo de Divinópolis a real situação, inclusive do adoecimento dos profissionais de saúde”, completou a vice-prefeita.
Para Janete, não há como mais evitar medidas drásticas. “Não temos condições de tomar uma decisão que seja mediana. A decisão tem que ser pela vida”, declarou. A reunião para elaboração do novo decreto será realizada na tarde deste sábado (13/03).
Poucas mudanças
O decreto divulgado antes da visita não alterava praticamente em nada o anterior em vigor desde a última segunda-feira (08/03). Ele acrescentava pequenas coisas como a ampliação do distanciamento dentro dos estabelecimentos comerciais para 10 metros quadrados. Alterava também o horário do funcionamento do comércio, passando para o período de 10h às 19h, poderá sem reduzir.
Ele ainda recomendava a implantação do home office por empresas privadas onde houver compatibilidade, como atividades meramente administrativas. Som ambiente e música ao vivo também foram proibidas.
*Amanda Quintiliano especial para o EM
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