Se durante a manhã o movimento foi intenso em Belo Horizonte, a tarde deste sábado (13/3) não teve quase ninguém praticando atividades físicas, como caminhada e corrida. A reportagem do Estado de Minas visitou as praças da Liberdade e JK, ambas na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, para conferir o comportamento da população. E quase não encontrou pessoas.
Na Praça da Assembleia, no Bairro Santo Agostinho, ainda no Centro-Sul da cidade, poucas pessoas marcavam presença. Mas, algumas crianças brincavam nos brinquedos do equipamento público acompanhadas dos pais.
Ainda na Assembleia, uma blitz educativa foi montada pela prefeitura. Os agentes verificavam se a população estava usando máscara e orientava quem desrespeitava alguma medida de segurança contra a COVID-19.
O comércio estava todo fechado, com exceção, evidentemente, daqueles com expediente permitido pela prefeitura. São os casos dos postos de combustível, padarias e supermercados.
Um dos pontos de preocupação do prefeito Alexandre Kalil (PSD) na coletiva dessa sexta (12/3), os pontos de ônibus estavam vazios em BH na tarde deste sábado.
Com boa parte do comércio fechado, e também por não se tratar de um dia útil, poucas pessoas precisaram do transporte público.
O decreto
Em coletiva à imprensa, o prefeito Kalil e o Comitê de Enfrentamento à Epidemia da COVID-19 em BH anunciaram nove novas medidas para frear a proliferação do coronavírus na cidade.
Segundo Kalil, entre as atividades proibidas a partir dessa segunda (15/3) estão o comércio da construção civil (varejo), os cursos de línguas estrangeiras e de danças, os carros de lanche e os cultos com templos abertos.
O mesmo para os restaurantes. Esses últimos estabelecimentos só poderão vender por meio de delivery, sem entrega no local.
Além disso, as lojas de conveniência dos postos de combustível só vão funcionar de segunda a sexta-feira, até as 18h.
Outras proibições pairam sobre a abertura dos parques e das pistas de caminhada. Isso acontece a partir deste sábado (13/3).
A prefeitura também anunciou um reforço na fiscalização, que será “implacável”. Informou, ainda, que a Secretaria Municipal de Políticas Urbanas realiza um estudo para monitorar os prédios comerciais da cidade, onde muitos escritórios de serviços não essenciais permanecem em funcionamento.