O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), se solidarizou com o repórter-fotográfico do Estado de Minas agredido por bolsonaristas na manhã desta segunda (15/3) em Belo Horizonte.
“A liberdade de imprensa é um direito inviolável à democracia e toda agressão ao seu livre exercício deve ser coibida e condenada. Minha solidariedade ao repórter do Estado de Minas e o mais profundo repúdio ao ocorrido”, escreveu o parlamentar.
O evento em questão é uma carreata em favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que partiu da Avenida das Agulhas Negras, no Bairro Mangabeiras, rumo ao Centro da cidade – as agressões ocorreram em frente ao 12º Batalhão de Infantaria, no Bairro Barro Preto, Centro-Sul de BH.
As agressões sofridas pelo repórter-fotográfico constam em Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec), no Bairro Gameleira, Região Oeste da capital. A violência também foi registrada em fotos e vídeos.
Nas imagens, o profissional – que não será identificado por motivos de segurança –, aparece sendo empurrado e ofendido pelos manifestantes em frente ao 12º BI, quartel do Exército. O grupo tenta impedir que o jornalista filme e fotografe o ato, sob alegação de que ele é “comunista”.
Autora do livro "A máquina do ódio: Notas de uma repórter sobre fake news e violência digital", a jornalista Patrícia Campos Mello, que também é alvo frequente de ataques dos eleitores do presidente, repercutiu uma nota publicada pelo site da revista “Época” no Twitter.
A revista "Época" também repercutiu o ataque. O texto tem assinatura do jornalista e colunista Guilherme Amado.
Presidente da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Marcelo Träsel também repercutiu as agressões ao profissional do EM. "Absurda a agressão a um repórter fotográfico do Estado de Minas por militantes bolsonaristas durante a cobertura de um protesto. Essa aí é a tal 'gente de bem’”, digitou.