Os hospitais da rede privada de Belo Horizonte aumentaram a oferta de leitos de UTI para pacientes com COVID-19. Mas, ainda assim, a ocupação bateu recorde novamente em BH nesta terça (16/3).
Leia Mais
Ribeirão das Neves adere à onda roxa com 100% de ocupação nas UTIsContagem adere à onda roxa proposta por Zema Onda roxa em Minas: prefeito que não aderir poderá ser responsabilizadoEntrevista: Carlos Starling fala sobre 1 ano de combate à COVID-19 em BHPM vai intensificar fiscalização para o toque de recolher em BHALMG suspende atividades presenciais por 15 dias, a partir de quarta (17/3)Câmara de BH rejeita empréstimo para conter enchentes; veja quem votou não
No balanço anterior, divulgado nessa segunda (15/3), a PBH contabilizava um percentual geral de ocupação de 93,4%. Porém, naquela data, a cidade enumerava 683 leitos de UTI. Agora, são 723.
As novas 40 vagas foram criadas todas na rede suplementar, que agora conta com 345 UTIs. Por isso, a ocupação que era de 98% nessa segunda, caiu para 96,8%. Isso quer dizer que restam 11 leitos do tipo nos hospitais privados.
Toque de recolher em BH começa à meia-noite desta quarta-feira (17/3): PM fará a fiscalização
Já na rede SUS, a ocupação aumentou de 89,7% para 91,5% no mesmo intervalo de tempo. Das 378 unidades de terapia intensiva, restam apenas 32.
Esse foi o 13º levantamento consecutivo com o indicador na fase crítica, acima dos 70%. Isso persiste desde 26 fevereiro.
A situação das enfermarias é menos grave, mas ainda se classifica como crítica. Dos 1.642 leitos clínicos, restam apenas 369 na soma entre as redes pública e privada.
Uma ocupação de 77,5%, menor que os 78,9% contabilizados no balanço anterior. A queda aconteceu por um acréscimo de 132 leitos na cidade nesta terça.
O terceiro indicador, a taxa de transmissão do coronavírus por infectado, também diminuiu. De 1,28 para 1,27. Ainda assim, se mantém na zona crítica da escala de risco, acima de 1,2.
Casos e mortes
Belo Horizonte chegou, nesta terça, a 125.661 diagnósticos confirmados de COVID-19: 2.930 mortes, 6.711 pacientes em acompanhamento e 116.020 recuperados.
Em comparação ao balanço anterior, divulgado nessa segunda (15/3), houve crescimento de 1.679 casos e 28 óbitos.