Os hospitais da rede privada de Belo Horizonte aumentaram a oferta de leitos de UTI para pacientes com COVID-19. Mas, ainda assim, a ocupação bateu recorde novamente em BH nesta terça (16/3).
Conforme o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, a taxa de uso das unidades de terapia intensiva para pacientes com a virose é de 94,1%, somando as redes SUS e suplementar. Portanto, sobram apenas 43 leitos do tipo em BH.
No balanço anterior, divulgado nessa segunda (15/3), a PBH contabilizava um percentual geral de ocupação de 93,4%. Porém, naquela data, a cidade enumerava 683 leitos de UTI. Agora, são 723.
As novas 40 vagas foram criadas todas na rede suplementar, que agora conta com 345 UTIs. Por isso, a ocupação que era de 98% nessa segunda, caiu para 96,8%. Isso quer dizer que restam 11 leitos do tipo nos hospitais privados.
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Já na rede SUS, a ocupação aumentou de 89,7% para 91,5% no mesmo intervalo de tempo. Das 378 unidades de terapia intensiva, restam apenas 32.
Esse foi o 13º levantamento consecutivo com o indicador na fase crítica, acima dos 70%. Isso persiste desde 26 fevereiro.
A situação das enfermarias é menos grave, mas ainda se classifica como crítica. Dos 1.642 leitos clínicos, restam apenas 369 na soma entre as redes pública e privada.
Uma ocupação de 77,5%, menor que os 78,9% contabilizados no balanço anterior. A queda aconteceu por um acréscimo de 132 leitos na cidade nesta terça.
O terceiro indicador, a taxa de transmissão do coronavírus por infectado, também diminuiu. De 1,28 para 1,27. Ainda assim, se mantém na zona crítica da escala de risco, acima de 1,2.
Casos e mortes
Belo Horizonte chegou, nesta terça, a 125.661 diagnósticos confirmados de COVID-19: 2.930 mortes, 6.711 pacientes em acompanhamento e 116.020 recuperados.
Em comparação ao balanço anterior, divulgado nessa segunda (15/3), houve crescimento de 1.679 casos e 28 óbitos.