
"A interrupção das buscas se dará pelo tempo em que perdurar a medida emergencial da fase roxa", informou a corporação. A princípio, a suspensão é válida por 15 dias, sendo que, após o regresso a fases menos críticas, as questões de segurança serão reavaliadas para o retorno ao campo.
A operação reúne bombeiros de diferentes regiões do estado e poderia se tornar um centro de contaminação e disseminação do agente coronavírus.
"Por isso, faz-se necessário agir com prudência preservando a saúde não somente dos militares, mas de colaboradores, e assim evitar o agravamento da estrutura da saúde que já se encontra comprometida", disse em nota.
A desmobilização temporária dos militares empenhados em campo acontecerá ao longo desta quarta-feira (17/3).
Durante este período, somente alguns militares permanecerão na Base Bravo para viabilizar que os funcionários da mineradora mantenham atividades essenciais de preparação da área e drenagem do terreno, visando a retomada em tempo oportuno.
Durante o período de suspensão, a mineradora não poderá manejar locais pendentes de vistoria do bombeiro e a fiscalização permanecerá a cargo do CBMMG.
Resgate em Brumadinho
Nesses dois anos de operação – a barragem B1 da Mina do Feijão se rompeu em 29 de janeiro de 2019 –, foram encontradas 259 vítimas da tragédia. No total, foram 270 mortes.
"Cabe ressaltar que o compromisso firmado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais para com as famílias das 11 joias que permanecem desaparecidas se mantém inalterado", complementou.