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Estado de Minas EXCLUSIVA

Entrevista: Estevão Urbano fala sobre 1 ano de combate à COVID-19 em BH

'O Kalil é um sujeito que sofre com cada morte', diz médico infectologista, revelando os bastidores e desafios do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus da PBH


17/03/2021 16:00 - atualizado 17/03/2021 16:52

(foto: Arte sobre foto de Leandro Couri/EM/D.A Press)
(foto: Arte sobre foto de Leandro Couri/EM/D.A Press)

Um protagonismo inesperado que revela ainda mais humildade. O médico infectologista Estevão Urbano é um dos quatro integrantes do Comitê de Enfrentamento à Pandemia de COVID-19, que completa um ano em Belo Horizonte nesta semana.

Nesta série de entrevistas com os médicos que fazem parte do time de orientação ao prefeito Alexandre Kalil (PSD), Estevão revela as angústias com as decisões que impactam a vida de milhares de belo-horizontinos, confidencia os bastidores da postura de Kalil e conta se pretende aceitar as propostas de integrar a carreira política.



Além de mentor na prefeitura, Estevão é presidente da Sociedade Mineira de Infectologia e diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, coordenador dos serviços de infectologia dos hospitais Madre Teresa, Biocor Instituto e Vila da Serra, infectologista do Hospital Júlia Kubitschek e professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.

A dificuldade, muitas vezes imposta pelo não acatamento das decisões, tira o sono e preocupa o especialista, que se diz atento a ouvir todos os lados e ser norteado pela biomedicina.

“É assim que eu me comporto, tentando ser humilde o suficiente para entender que quem assume essa posição, esse protagonismo não solicitado mas que nos foi incubido, tem que estar bem preparado para ouvir críticas, para assumir os ônus do processo e não trazer isso de forma desrespeitosa, autoritária. Quem está na chuva é pra se molhar”, afirma.

Confira a entrevista completa


O que Belo Horizonte aprendeu em um ano de pandemia?
A grande maioria das pessoas, de forma empírica contabilizo sendo cerca de 70% a 80% das pessoas, aprendeu que o vírus é cruel, que a pandemia é uma situação perversa, tudo e todos sofrem.

Essas pessoas aprenderam que a pandemia é uma aula de cidadania, de compartilhamento, de como viver a vida em coletividade. Um dos legados desse ano de pandemia foi aprender na prática aquilo que apenas sabíamos de livros, na teoria, que é a necessidade de, ao enfrentarmos uma guerra e o inimigo, sermos uma cidade e não um indivíduo, sermos uma coletividade e não um ser individual.

Agora, existem 20 a 25% das pessoas que até hoje não conseguem entender o sinônimo da palavra empatia, colaboração, compartilhamento. Essas pessoas possivelmente não aprenderão mais, porque depois de tanto sofrimento, de tanta mudança em todos os setores e de tantos óbitos, se não aprenderam, não vão aprender mais.

Como você recebeu o convite para integrar o comitê da prefeitura e como foi o início dos trabalhos?
Nós nos sentimos muito honrados de poder colaborar de alguma forma com a condução da pandemia na cidade e já começamos a trabalhar na nossa primeira reunião, quando foi discutido o primeiro fechamento e logo em seguida o decreto da primeira desmobilização social.

Foram 12 horas para o comitê ser montado e 24 horas para começarmos a tomar as medidas. E de lá para cá muita coisa aconteceu, mas o início foi assim.

Por que aceitar esse convite?
Quando você escolhe uma profissão, quando ama essa profissão, você tem objetivos pessoais e objetivos coletivos. Depois de 30 anos de exercício da medicina, agregando experiência e conhecimento, seria impensável, para cada um de nós, falar ‘não’. Porque seria falar ‘não’ ao nosso ideal sonhado desde a formatura, de contribuir de alguma forma enquanto cidadãos para melhorar a vida das pessoas.

Você já chegou a pensar em desistir de contribuir com o comitê?
Nunca houve qualquer movimento que pudesse pensar em abandono do comitê, em desistir do trabalho. Óbvio que todos nós nos cansamos muito, porque todos nos cansamos na pandemia. Houve vários buracos e pedras no meio do caminho, mas alguém imaginaria que enfrentar uma pandemia seria flores? Nunca houve isso. Nunca haveria e nunca haverá.

"Alguém imaginaria que enfrentar uma pandemia seria flores?"

Estevão Urbano, médico infectologista



Pandemia é um momento único na história da humanidade, então, sabendo de que este caminho seria muito difícil, já estávamos preparados para enfrentar o cansaço, as pressões, e etc. E quando isso aconteceu, em vários momentos, nunca houve qualquer movimento de falar ‘tá na hora de sair’ porque o vírus não cansou. As pessoas não deixaram de precisar. Então, não cabia a nós pensar em desistir. Isso é absolutamente verdadeiro, transparente, falando do fundo do coração.

Como é a relação do prefeito Alexandre Kalil (PSD) com os integrantes do comitê? Ele se reúne com vocês?
Primeiro, acolhedora. O prefeito nos acolheu e nos protegeu. As decisões que sugerimos, ele toma e assume como sendo uma decisão do prefeito. Segundo, ele nos ensinou.

"O Kalil é um sujeito que sofre com cada morte. Ele perde as noites, enche os olhos de lágrimas quando conversa sobre isso nos bastidores conosco"

Estevão Urbano, médico infectologista



O Kalil é um sujeito que sofre com cada morte. Ele perde as noites, enche os olhos de lágrimas quando conversa sobre isso nos bastidores conosco. Ele nos ensinou muito como ser um político com acertos e erros, mas que pode se preocupar e se envolver afetivamente com a população, o que não é tão comum entre os políticos.


Outra coisa, ele sempre foi extremamente direto e transparente. Da mesma forma que coloca suas posições, ele ouve com muita atenção e acolhe tudo o que o comitê sugere. Ele argumenta, contra-argumenta, no final as decisões são sempre dele, mas nunca houve uma mente fechada com opiniões preconcebidas.

O Kalil não trouxe uma desonestidade intelectual, que é ‘eu já tenho uma opinião preconcebida sobre tudo e o que eles falarem vai entrar por um ouvido e sair pelo outro porque eu quero que se cumpra aquilo que eu penso’. Não. Ele vem com a mente aberta e ouve todos os aspectos para depois formar uma opinião e tomar uma posição.

Isso quer dizer que o comitê tem realmente participação ativa?
Ele não faz do comitê um órgão de assessor virtual, um fantoche, um comitê sem voz. O comitê tem uma independência e uma influência nas decisões que eu poderia dizer que fiquei até surpreso pelo nível de abertura às nossas argumentações, a argumentação da ciência, para a tomada das suas decisões.

Um cara muito aberto, muito alegre e nos momentos de descontração contando histórias fantásticas. É uma pessoa de uma personalidade muito diferente, de um carisma muito grande. O Kalil ser humano também é um cara que é surpreendente, tem uma cultura geral muito grande, lê muito, sempre tem respostas e tiradas engraçadíssimas. É muito bacana quando a gente se reúne, em todos os aspectos.

Estevão Urbano, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Estevão Urbano, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)


O que mudou na sua vida nesse um ano de pandemia, um ano de comitê e também de exposição?
Do ponto de vista da dinâmica do dia a dia, mudou completamente. Quando você é muito exposto, passa a ser uma pessoa que, dentro de um contexto que é de Belo Horizonte, passa a ser reconhecida nas ruas, nos supermercados, etc. Você tem que se superar em termos de responsabilidade enquanto cidadão, tem que dar exemplo.

"Você começa a ser um cidadão melhor, porque se vai na televisão, no rádio, no jornal pedir a contribuição das pessoas, esse exemplo primeiro tem que ser o seu. Você tem que praticar melhor o exercício da cidadania"

Estevão Urbano, médico infectologista



Agora, eu sou um cara meio tímido, então às vezes fico um pouco com vergonha de sair na rua, ser reconhecido, ser abordado, para o bem ou para o mal, e já fui abordado para os dois lados. E aí você tem que aprender uma dinâmica que nunca foi sua: lidar com o público. Entramos no comitê e não sabíamos o universo onde estávamos entrando. Não era e nunca tinha sido o nosso universo, então é um grande desafio lidar com isso.

Às vezes, tenho um pouco de vergonha, quero sair para fazer uma compra, um pão, ir ao supermercado fazer compra, e às vezes prefiro não sair com medo de ser reconhecido e não saber como me comportar com a abordagem das pessoas. E com as pressões você também muda um pouco no cenário familiar. Sempre há um pouco de medo, de reações de toda a família, lidar com isso também é um grande desafio.

Como lidar com pessoas que não confiam e não concordam com o seu trabalho de especialista, de cientista e médico? 
A primeira coisa que sempre fiz, desde criança e continuo fazendo até hoje, foi reconhecer as minhas limitações, respeitar as opiniões alheias, ouvir todos e ser gentil, educado, sem reações de enfrentamento.

Sou uma pessoa muito de ouvir e não de confrontar nessas situações. E pedir desculpas pelos nossos erros, de não poder agradar a todos, mas sempre mantendo uma postura honesta, transparente, de deixar a impressão para as pessoas de que, acertando ou errando, ali não tem interesses pessoais, não tem interesse primário ou secundário.

O que você pontua como os principais acertos desse um ano do comitê?
No ponto de vista pessoal, o acerto sempre foi a honestidade em tratar os assuntos sem opiniões preconcebidas. Você não pode ser o dono da verdade, não pode deixar de ouvir os outros. Num momento tão desconhecido, em que as informações mudam tão rapidamente, se você tiver honestidade de não querer impor posições, de mudar, corrigir caminhos e dormir com a cabeça tranquila, isso já é um grande acerto.

Do ponto de vista coletivo, acho que tivemos acertos que foram vistos e consolidados quando se olha para trás. Porque quando você toma uma decisão, não sabe se está acertando ou errando. Quando olha para trás e agora vê os números de mortes e como esses números são favoráveis a Belo Horizonte, pode chegar à conclusão de que muitas medidas realmente foram acertadas.


Seguir sempre a ciência, não se deixar contaminar por ideologias políticas, não se submeter a pressões, por maiores que elas fossem. Propor nos momentos certos, seguidos por metodologia, indicadores, números e não por 'achismos', movimentos de flexibilizações e ‘desflexibilizações’, talvez esteja ali o maior protagonismo de Belo Horizonte, capital que mais fez esses movimentos no Brasil, sempre com base na ciência.

Procurando escolher os momentos certos para tomar essas atitudes desde a primeira desmobilização, que não chamo de lockdown, pouco depois que o comitê começou a atuar até agora em janeiro.

Foi a única capital que já prevendo os estragos nas festas de fim de ano e da viagem de férias fez um fechamento de certa forma preventivo. Acho que os resultados mostraram que foi um acerto como também tiveram outros.


Quais outros acertos?
Por exemplo, as barreiras sanitárias. Acho que foi a primeira capital do Brasil a fazê-las ou a aprovar o uso universal e obrigatório de máscaras logo no início da pandemia, inclusive a mandar uma lei para aprovação na Câmara Municipal.

São acertos pontuais que eu acho que os números mostram, que a estatística confirma.

Outro acerto foi ouvir sempre. Os políticos, os comerciantes, todos os setores, as escolas, sejam os pais, os alunos, os professores, por mais que isso não chegasse ao público, que se fossem reuniões, conversas de bastidores. Mas estivemos dialogando com todos os segmentos da sociedade.

Olhando para trás, fazendo um balanço de como foi esse ano, é possível enxergar algum erro? 
Tudo que a gente acha que é acerto, para o próximo pode ser erro e vice-versa. Cada um tem uma ótica dos fatos. Acho que nós ainda não descobrimos a forma ideal de comunicação. Não sei se seria uma questão só nossa ou seria também dificuldade de entendimento por parte dos cidadãos.

Mas quando vemos pessoas sem máscaralojas abertas clandestinamentefestas acontecendo com 500, 1 mil pessoas, às vezes dá aquela impressão que não nos comunicamos bem, não conseguimos alcançar bem o coração e a mente de muitas pessoas. Sempre reflito se a gente não deveria melhorar essa comunicação.

Continuamente nós nos questionamos sobre isso e com certeza alguma falha teve para que muitas pessoas não tivessem sido atingidas como gostaríamos que fosse. Talvez a gente precise melhorar mais o nosso discurso, aprimorar nossa fala para atingirmos mais pessoas. Esse foi um tema que eu sempre me questionei muito.

E sobre as tomadas de decisões mais polêmicas, como a abertura dos shoppings populares?
O shopping popular foi a forma de evitar que essas pessoas fossem para a rua voltar como ambulantes. Ali você não tinha uma alternativa boa, tinha a alternativa menos pior.


Ou você volta com uma medida que não é a ideal e causando muitas discussões das pessoas, inclusive desacreditando algumas medidas do comitê, ou você vai fazer pessoas em situações péssimas do ponto de vista de economia, vai permitir que elas afluam de novo para as ruas e a situação se torne ainda pior. Não abrir o shopping popular poderia ser um tiro pela culatra.

Houve uma grande pressão para a reabertura das escolas. A decisão de não autorizar o retorno das crianças foi acertada?
Outra decisão questionável, que seria não abrir escolas até hoje, eu não diria que seria um erro porque em todos os momentos em que pensávamos em abrir, quando estávamos confiantes da abertura, os índices explodiam.

Abrir no momento de uma crise, depois de meses fechados, será que seria o ideal? Algo muito questionável, que eu não diria que teria sido um erro, embora sei que essa medida é extremamente controversa. Tem muita gente que acha que é um erro não abrir.

A população sempre reclamou, ao longo desse ano, da lotação dos ônibus, que continua mesmo com as restrições do comércio. Alguma medida poderia ter sido tomada?
Todos sabem que ali pode haver a transmissão, mas não foi um erro não melhorar as condições do transporte público porque sempre soubemos disso. Foi falta de medidas que realmente resolvessem essa questão.


A situação é tão complexa que, mesmo sabendo que é importante, que necessita ser melhorada, você às vezes não tem as ferramentas em mãos. Seria um erro se não nos preocupássemos com o transporte público, e isso não aconteceu. Simplesmente não tivemos ferramentas para tornar esse transporte mais seguro.

Carreira política está nos seus planos? Você já chegou a ser sondado para uma possível candidatura?
É incrível que acontece tanta coisa quando você está na posição de protagonismo. Desde pegar uma ficha de uma paciente que está na sua frente, no consultório, perguntar ‘quais são os seus sintomas?’ e ela responder: ‘Não, doutor, não estou sentindo nada. Quero saber quando vou casar, quando posso fazer uma festa’. E até ser convidado para me candidatar nas eleições passadas.

Surreal, né? Eu digo surreal porque são, principalmente a questão política, questões nunca imaginadas da minha parte, nunca pensadas. A partir do momento da montagem do comitê, quando apareciam essas propostas, eu achava surreal. Mas não há nenhuma intenção, qualquer que seja, mínima, 0,1% que seja, de fazer qualquer tipo de carreira política. Chance zero.

O que a gente pode esperar do próximo ano de pandemia em BH?
Tudo o que a gente fala agora é passível de erros numa margem tão grande que a gente tem que ter muito cuidado. Para não levar as pessoas ao relaxamento, mas também para não levá-las ao pânico, principalmente porque tem uma cepa variante que está sendo conhecida agora e que é muito mais aleatória que a original.


Acho que 2021 continuará sendo um ano muito difícil. Tenho esperança que o segundo semestre seja melhor porque, a partir do momento em que a vacinação em massa ocorrer, começaremos a ter um efeito rebanho que mudará todo o cenário que temos hoje.

"A única dúvida é: essa variante vai driblar a vacina? Espero que não. Hoje eu não poderia dizer que sim nem que não, só que quero que não"

Estevão Urbano, médico infectologista



Se a variante não afetar muito o adoecimento das pessoas, principalmente nas formas graves, com certeza o efeito rebanho nos levará a uma nova realidade a partir do segundo semestre. É um ano que será duro, mas tem esperança ao mesmo tempo.

O comitê da prefeitura deve durar até quando?
Eu diria que o tempo que a pandemia exigir. Obviamente, tenho que incluir a frase: o tempo que o prefeito quiser, né? Depende do prefeito. Enquanto ele quiser e enquanto a pandemia exigir, tenho certeza que nenhum de nós do comitê pensaremos em sair, em abandonar o barco. Como o cenário de 2021 ainda é complexo, acredito que esse comitê dure pelo menos mais um ano.

Quem é Estevão Urbano?

Estevão Urbano, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Pess)
Estevão Urbano, médico infectologista e integrante do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Pess)

IDADE: 55 anos
FORMAÇÃO: Médico
ESPECIALIZAÇÃO: Infectologia
LOCAL EM QUE ESTUDOU: Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais
OUTRAS ATUAÇÕES: Sociedade Mineira e Brasileira de Infectologia, coordenador dos serviços de infectologia dos hospitais Madre Teresa, Biocor Instituto e Vila da Serra, infectologista do Hospital Júlia Kubitschek, professor emérito da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais



O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp


Como a COVID-19 é transmitida? 

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?

Como se prevenir?

A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
  

Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam:

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus. 

Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'


Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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