O colapso no sistema de saúde em Belo Horizonte preocupa as autoridades, que orientam a população a seguir as regras de distanciamento social para frear o contágio da COVID-19. Insatisfeitos com as medidas restritivas, muitos questionam o motivo de não abrir mais leitos de UTI na capital, para atender à demanda. Segundo o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado, faltam profissionais de saúde e até respiradores para que tal decisão seja tomada.
O problema, segundo ele, está na grande procura pelos equipamentos no mercado atualmente.
"Faltam respiradores para abrir leitos de UTI em hospitais, principalmente em alguns da Rede Fhemig. São problemas que vão ser resolvidos, mas que pode demorar um tempinho”, disse Jackson Machado, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
“Em relação aos respiradores, estamos trabalhando no limite da nossa capacidade. Todos os leitos das salas vermelhas nas UPAs contam com respiradores. Nesse ponto, a gente está relativamente confortável", afirma o secretário.
Jackson ainda revelou que o município tenta a autorização, na Anvisa, para reutilizar um material fundamental nas salas de terapia intensiva: os tubos endotraqueais, que servem para intubar os pacientes.
Na capital, Jackson Machado garante que os insumos são monitorados quase todos os dias pelas equipes de saúde.
“Já fizemos os contatos com fornecedores de oxigênio para que eles mantenham o fornecimento constante para BH e não temos neste momento nenhum receio de que vai faltar oxigênio”, assegura.
O secretário de Saúde de BH admite, no entanto, dificuldade para encontrar alguns medicamentos, principalmente os bloqueadores neuromusculares e anestésicos, necessários para os pacientes internados.
Nessa segunda-feira (15/3), ele diz, o município precisou prestar socorro ao Hospital São Francisco de Assis e ao Risoleta Tolentino Neves e enviar parte desses insumos.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O problema, segundo ele, está na grande procura pelos equipamentos no mercado atualmente.
"Faltam respiradores para abrir leitos de UTI em hospitais, principalmente em alguns da Rede Fhemig. São problemas que vão ser resolvidos, mas que pode demorar um tempinho”, disse Jackson Machado, em entrevista exclusiva ao Estado de Minas.
“Em relação aos respiradores, estamos trabalhando no limite da nossa capacidade. Todos os leitos das salas vermelhas nas UPAs contam com respiradores. Nesse ponto, a gente está relativamente confortável", afirma o secretário.
Jackson ainda revelou que o município tenta a autorização, na Anvisa, para reutilizar um material fundamental nas salas de terapia intensiva: os tubos endotraqueais, que servem para intubar os pacientes.
Oxigênio e medicamentos
Nessa terça-feira (16/03), o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, admitiu que Minas "pode vir a enfrentar" falta de oxigênio hospitalar e de insumos do kit de intubação por COVID-19.Na capital, Jackson Machado garante que os insumos são monitorados quase todos os dias pelas equipes de saúde.
“Já fizemos os contatos com fornecedores de oxigênio para que eles mantenham o fornecimento constante para BH e não temos neste momento nenhum receio de que vai faltar oxigênio”, assegura.
O secretário de Saúde de BH admite, no entanto, dificuldade para encontrar alguns medicamentos, principalmente os bloqueadores neuromusculares e anestésicos, necessários para os pacientes internados.
Nessa segunda-feira (15/3), ele diz, o município precisou prestar socorro ao Hospital São Francisco de Assis e ao Risoleta Tolentino Neves e enviar parte desses insumos.
Ainda faltam profissionais
Em nota enviada na manhã de quinta-feira (18/03), a Secretaria de Saúde de BH informou que "o principal problema em UTIs é com relação à disponibilidade de profissionais especializados em terapia intensiva e não ao quantitativo de respiradores". Confira o texto na íntegra:A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que, com relação à falta de respiradores para abertura de novos leitos, acompanha e monitora a situação dos dois hospitais municipais: Hospital Odilon Behrens e Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro. Atualmente, o principal problema em UTIs é com relação à disponibilidade de profissionais especializados em terapia intensiva e não ao quantitativo de respiradores.
A Secretaria Municipal de Saúde informa que os estoques de oxigênio estão abastecidos nas UPAs e demais equipamentos da Rede SUS-BH que fazem atendimento a usuários com suspeita ou confirmação da doença.
Com relação aos estoques de anestésicos e outras medicações utilizadas no tratamento de pacientes com Covid-19, informamos que os dois Hospitais de gestão municipal (Hospital Metropolitano Dr Célio de Castro e Hospital Metropolitano Odilon Behrens), UPAs e demais equipamentos da Rede SUS-BH que atendem usuários com suspeita ou confirmação da doença estão com seus estoque abastecidos. O monitoramento dos estoques é realizado diariamente.
A Prefeitura avalia diariamente o cenário assistencial para definir a necessidade de abertura de novos serviços específicos de atendimento aos casos suspeitos de Covid-19. Atualmente, os dois hospitais de gestão municipal - Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) e Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HMOB) - estão com processo seletivo aberto, para contratação de profissionais.
Além das vagas em aberto nos dois hospitais municipais, a Secretaria Municipal de Saúde tem atualmente 104 vagas disponíveis para reposição e incremento nas diversas unidades de saúde da PBH.
A Prefeitura informa que as contratações de profissionais de saúde ocorrem diariamente e o processo seletivo se dá com base nos cadastros realizados no banco de currículos eletrônico da Prefeitura de Belo Horizonte.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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