Uma das igrejas mais tradicionais e antigas da capital vai se tornar nesta sexta-feira (19/3), data consagrada ao pai adotivo de Jesus, Santuário Arquidiocesano de Belo Horizonte.
O anúncio solene será feito pelo arcebispo metropolitano de BH e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, que presidirá missa no templo da Avenida Afonso Pena, às 9h. Devido ao agravamento da pandemia, não haverá presença de fiéis.
A celebração eucarística de criação do Santuário Arquidiocesano São José marca também as comemorações dos 150 anos da proclamação de São José como patrono da Igreja.
A celebração presidida por dom Walmor terá transmissão da TV Horizonte (30 UHF), TV Aparecida, Canção Nova e demais redes católicas de comunicação. De acordo com a Arquidiocese de BH, a missa integra ainda a programação de abertura do Ano Amoris laetitiae.
Trata-se de "um tempo especial vivido pela Igreja em todo o mundo até 26 de junho de 2022 para celebrar os cinco anos de publicação da Exortação Apostólica Amoris laetitiae – sobre a beleza e a alegria do amor familiar, publicada pelo papa Francisco".
Trata-se de "um tempo especial vivido pela Igreja em todo o mundo até 26 de junho de 2022 para celebrar os cinco anos de publicação da Exortação Apostólica Amoris laetitiae – sobre a beleza e a alegria do amor familiar, publicada pelo papa Francisco".
Uma igreja ou outro local sagrado se torna santuário quando os fiéis, em grande número, por algum motivo especial de piedade, fazem peregrinações, com aprovação da autoridade da Igreja local (bispo ou arcebispo).
No território da Arquidiocese de BH, que reúne 28 municípios, há 11 santuários, sendo cinco na capital – Nossa Senhora da Boa Viagem, São Paulo da Cruz, Nossa Senhora da Conceição dos Pobres, da Saúde e da Paz (Padre Eustáquio) e São Judas Tadeu – e em Caeté, Brumadinho, Confins, Contagem, Santa Luzia e Sabará.
No território da Arquidiocese de BH, que reúne 28 municípios, há 11 santuários, sendo cinco na capital – Nossa Senhora da Boa Viagem, São Paulo da Cruz, Nossa Senhora da Conceição dos Pobres, da Saúde e da Paz (Padre Eustáquio) e São Judas Tadeu – e em Caeté, Brumadinho, Confins, Contagem, Santa Luzia e Sabará.
Ressaltando que haverá orações em memória das vítimas da COVID-19 e pelas famílias enlutadas, o titular da Paróquia São José e futuro reitor do santuário, o padre redentorista José Cláudio Teixeira, destaca o reconhecimento e lembra que a igreja é um polo de peregrinação tanto de moradores como de pessoas de municípios vizinhos: "É um local de evangelização, de fé, que há muito se tornou santuário no coração do povo. Antes da pandemia do novo coronavírus, cerca de mil pessoas participavam da missa de domingo".
Restauração
Criada em 27 de janeiro de 1900, a partir do desmembramento da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, a São José, que se encontra na fase final da restauração iniciada há oito anos, é um monumento de religiosidade e cultura, além de palco de manifestações políticas e sociais. A fachada restaurada retomou as cores originais: vermelho, laranja, amarelo e mostarda, conforme o projeto de Edgard Nascentes Coelho, de 1901. Em 1902, foi lançada a pedra fundamental do templo, e dois anos mais tarde ocorreu a liberação para celebrações. O interior reúne variação de motivos religiosos e alguns pagãos. Há figuras de 28 santos. A decoração pictórica foi feita pelo alemão Guilherme Schumacher, entre 1911 e 1912.