O Hospital Júlia Kubitscheck, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte, passará a atender de forma exclusiva pacientes suspeitos ou confirmados com COVID-19 a partir desta segunda-feira (22/03). De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), a solicitação partiu da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
Apesar de se tornar exclusivo para casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, o Júlia Kubitscheck não terá pronto atendimento clínico. Com exceção da maternidade, demais casos devem ser encaminhados somente via regulação pelo município.
Apesar de se tornar exclusivo para casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, o Júlia Kubitscheck não terá pronto atendimento clínico. Com exceção da maternidade, demais casos devem ser encaminhados somente via regulação pelo município.
A ideia da Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com a Fhemig, é ampliar a oferta de leitos exclusivos a pacientes com COVID-19 em BH ou que estejam com sintomas da doença. “A decisão é necessária diante do aumento expressivo dos casos registrados nos últimos dias e, consequentemente, da demanda crescente por atendimento hospitalar”, informou a Fhemig, em nota.
Atualmente, o Júlia Kubitscheck conta com 59 leitos de terapia intensiva, 203 unidades de enfermaria para adultos e outros 10 leitos de enfermaria obstétrica. A maternidade do hospital, de acordo com a Fhemig, continuará atendendo urgências. A ala é referência para gestantes suspeitas e confirmadas para coronavírus.
Transferências entre hospitais
De acordo com a Fhemig, a maioria dos atendimentos no Júlia Kubitscheck são por meio da Central de Regulação ou aos pacientes egressos do próprio hospital. Esses pacientes serão transferidos, de forma temporária, Unidade Alternativa de Assistência à Saúde Galba Velloso (UAAS-GV), que está na retaguarda de assistência durante a pandemia. Algumas transferências também podem ser feitas para o Hospital Alberto Cavalcanti, conforme o caso clínico.
“O Galba Velloso ainda receberá pacientes regulados pela Secretaria Municipal de Saúde de BH, que estão nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) por motivos clínicos diversos, contribuindo para minimizar o impacto da reversão de leitos para a COVID-19 para o atendimento de outros agravos que também afligem a saúde pública”, concluiu.
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