Os parques, praças e pistas de caminhada de Belo Horizonte estão fechados por determinação da prefeitura desde o último dia 13, na tentativa de conter a disseminação do coronavírus, que está em nível crítico na cidade. Mas não foi o que a reportagem do Estado de Minas encontrou nesta manhã de domingo (21/03).
No Belvedere, a Praça Lagoa Seca foi cercada com gradis. Mas em seu entorno havia grande aglomeração de pessoas caminhando ou correndo, sendo a maioria sem usar máscara de proteção, o que é obrigatório em locais públicos.
Outro ponto tradicional dos 'caminhantes' é a Avenida dos Bandeirantes, na Região Centro-Sul da capital, que também estava muito movimentada. Ao menos, a maioria dos frequentadores do local usavam máscara para ampliar a proteção coletiva contra o vírus.
Também falta sinalização para identificar que os locais não devem ser usados para a prática de exercícios físicos. É o caso da Avenida Silva Lobo, na Região Oeste de Belo Horizonte, onde o canteiro central é usado para a prática de caminhada. Nesta manhã, o local estava bastante movimentado, com algumas pessoas sem máscara ou com o equipamento sobre o queixo.
Ainda que cercado por telas de metal, o Parque das Jabuticabeiras, no Bairro Coração Eucarístico, região Noroeste de BH, não possui portões, o que acaba reunindo pessoas. Além de muita gente caminhando e se exercitando nos equipamentos, na quadra ao lado, jovens disputavam uma partida de futebol, todos sem máscara.
A partir do cenário encontrado nesta manhã de domingo, com grande número de pessoas ignorando as medidas restritivas determinadas pelo executivo municipal, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirma que as fiscalizações e o combate a aglomerações foram intensificadas em toda a capital, com equipes integradas compostas por fiscais, guardas municipais e Polícia Militar, além de blitz realizadas com a Polícia Militar.
“Todo o efetivo da Guarda Municipal, composto por 2 mil agentes, está se revezando em turnos para atuar no apoio às ações dos fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental e na realização de rondas preventivas periódicas pelas ruas e praças de toda a cidade, também para coibir as aglomerações e observar o uso de máscaras pela população”, informou a PBH.
O executivo municipal disse ainda que o artigo 268 do Código Penal considera como ilícita a violação de determinação do poder público que tenha finalidade de evitar entrada ou propagação de doença contagiosa, isolamento ou quarentena, ficando o responsável sujeito às penalidades impostas pela legislação. Quem estiver sem máscara está sujeito também a multa e às penalidades previstas na Lei Municipal 11.244, que tornou obrigatório o uso de cobertura facial nos espaços públicos da capital.
Apesar de muitos ignorarem, o momento da pandemias do coronavírus é bastante crítico na capital mineira. A taxa de transmissão (RT) está em 1,22, significando que um grupo de 100 pessoas transmite o vírus para outras 122, mantendo o contágio em ascensão. Os leitos de UTI voltados à COVID-19, nas redes pública e privada, já atingiu ocupação de 100,8%, enquanto os leitos de enfermaria destinadas ao tratamento do coronavírus estão com ocupação de 89,7%. E estes dados ainda são da última sexta-feira (19/03), com grande chance da situação estar pior na próxima atualização.
No Belvedere, a Praça Lagoa Seca foi cercada com gradis. Mas em seu entorno havia grande aglomeração de pessoas caminhando ou correndo, sendo a maioria sem usar máscara de proteção, o que é obrigatório em locais públicos.
Outro ponto tradicional dos 'caminhantes' é a Avenida dos Bandeirantes, na Região Centro-Sul da capital, que também estava muito movimentada. Ao menos, a maioria dos frequentadores do local usavam máscara para ampliar a proteção coletiva contra o vírus.
Também falta sinalização para identificar que os locais não devem ser usados para a prática de exercícios físicos. É o caso da Avenida Silva Lobo, na Região Oeste de Belo Horizonte, onde o canteiro central é usado para a prática de caminhada. Nesta manhã, o local estava bastante movimentado, com algumas pessoas sem máscara ou com o equipamento sobre o queixo.
Ainda que cercado por telas de metal, o Parque das Jabuticabeiras, no Bairro Coração Eucarístico, região Noroeste de BH, não possui portões, o que acaba reunindo pessoas. Além de muita gente caminhando e se exercitando nos equipamentos, na quadra ao lado, jovens disputavam uma partida de futebol, todos sem máscara.
FISCALIZAÇÃO
A partir do cenário encontrado nesta manhã de domingo, com grande número de pessoas ignorando as medidas restritivas determinadas pelo executivo municipal, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) afirma que as fiscalizações e o combate a aglomerações foram intensificadas em toda a capital, com equipes integradas compostas por fiscais, guardas municipais e Polícia Militar, além de blitz realizadas com a Polícia Militar.
“Todo o efetivo da Guarda Municipal, composto por 2 mil agentes, está se revezando em turnos para atuar no apoio às ações dos fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental e na realização de rondas preventivas periódicas pelas ruas e praças de toda a cidade, também para coibir as aglomerações e observar o uso de máscaras pela população”, informou a PBH.
PENALIDADES
O executivo municipal disse ainda que o artigo 268 do Código Penal considera como ilícita a violação de determinação do poder público que tenha finalidade de evitar entrada ou propagação de doença contagiosa, isolamento ou quarentena, ficando o responsável sujeito às penalidades impostas pela legislação. Quem estiver sem máscara está sujeito também a multa e às penalidades previstas na Lei Municipal 11.244, que tornou obrigatório o uso de cobertura facial nos espaços públicos da capital.
COLAPSO
Apesar de muitos ignorarem, o momento da pandemias do coronavírus é bastante crítico na capital mineira. A taxa de transmissão (RT) está em 1,22, significando que um grupo de 100 pessoas transmite o vírus para outras 122, mantendo o contágio em ascensão. Os leitos de UTI voltados à COVID-19, nas redes pública e privada, já atingiu ocupação de 100,8%, enquanto os leitos de enfermaria destinadas ao tratamento do coronavírus estão com ocupação de 89,7%. E estes dados ainda são da última sexta-feira (19/03), com grande chance da situação estar pior na próxima atualização.