Amostras de esgoto coletadas em Belo Horizonte voltaram a apresentar carga viral de novo coronavírus em patamares muito elevados. De acordo com levantamento semanal feito pela Agência Nacional das Águas e Saneamento Básico (ANA), em parceria com o INCT ETE Sustentáveis/ UFMG, a quantidade variou entre aproximadamente 7 e 26 trilhões de cópias por dia.
Leia Mais
Escassez de oxigênio no Norte de Minas é 'muito preocupante', diz prefeitoCOVID-19: mais três pessoas morrem esperando vaga de UTI em MinasJustiça determina suspensão do oferecimento de cloroquina em UberlândiaAcompanhe: novo secretário de estado de Saúde fala na Cidade AdministrativaPBH encontra doses que haviam sumido de centro de saúde do Salgado FilhoEm número de casos, a pesquisa aponta que Belo Horizonte teria mais de 200 mil casos de novo coronavírus. Nesta terça-feira (23/3), a prefeitura confirmou que a capital soma mais de 134 mil infectados e 3.053 mortes.
“Os dados de população infectada estimada obtidos a partir do monitoramento dos esgotos não são absolutos e nem devem ser utilizados para fins de quantificação de população infectada”, aponta o relatório.
Apesar de os dados ainda demonstrarem um patamar alto de contaminação no esgoto, a atual carga viral em Belo Horizonte está em situação semelhante à observada nas semanas epidemiológicas 5 e 6 de monitoramento de 2021 (de 1º a 12 de fevereiro), quando foram registradas 28 trilhões de cópias do vírus.
O documento destaca as medidas para reduzir a circulação do vírus como justificava para a diminuição da carga viral.
“Diante do agravamento da pandemia em Belo Horizonte e em Minas Gerais, os governos estadual e municipal intensificaram as medidas de prevenção e controle, tais como distanciamento social e restrição mais acentuada para atividades não essenciais, visando à redução da disseminação do vírus no município.”