Segue cercado de mistério o caso do estupro de uma fisioterapeuta, ocorrido na semana passada, numa academia de musculação e jiu-jitsu, no Bairro União, Região Nordeste de BH, que teria como autor o proprietário do estabelecimento.
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O advogado da vítima, Glauber Paiva, conta que o fato ocorreu na semana passada e, desde então, quando o inquérito foi instaurado na Delegacia Especializada de Atendimento e Proteção à Mulher, ainda não conseguiu ter acesso ao documento. “Sou advogado constituído pela vítima. Fui à delegacia na terça-feira, retornei hoje, quarta (24/3), mas disseram que somente dentro de 48 horas terei acesso ao processo”, diz o advogado.
O advogado conta que sua cliente é uma mulher casada, que tem filho, e que, no dia do estupro, esteve no Hospital Odilon Behrens, onde fez exame e foi encontrado sémen do agressor. “Ele deveria ter ficado preso, mas estranhamente isso não aconteceu. Foi liberado.”
Expectativa
O advogado diz que a expectativa que tem, assim como sua cliente, a vítima de estupro, é que com a divulgação do caso outras vítimas do suspeito apareçam.
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil soltou esta nota: “A Polícia Civil de Minas Gerais informa que o inquérito policial está em andamento na Delegacia Especializada de Combate à Violência Sexual. Na data dos fatos, com as informações iniciais e depoimentos, a autoridade policial não encontrou elementos suficientes para ratificar o flagrante. Todos foram ouvidos e liberados”.