O hospital de campanha de Divinópolis, Região Centro-Oeste de Minas Gerais, atingiu o pior índice de ocupação desde o início da pandemia do novo coronavírus. Com a instalação de leitos extras, a unidade que recebe pacientes de outros 52 municípios bateu 300% de ocupação na enfermaria no início da tarde desta quarta-feira (24/3).
Para evitar a desassistência foram instalados novos 24 leitos clínicos, passando de 12 para 36. Antes, ocupados geralmente por pessoas de outros municípios, 97% dos pacientes eram de Divinópolis. O hospital de campanha funciona junto com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
No Centro de Terapia Intensiva (CTI - adulto), que tem capacidade para 25 pacientes, foram colocados dois leitos extras. Dos 27 pacientes, 24 são da própria cidade. A taxa de ocupação atingiu 108%.
O números acima de 100% de ocupação ocorrem quando pacientes que deveriam estar nas UTIs, por exemplo, são internados em outros espaços dos hospitais.
A enfermaria infantil está com ocupação de 37,5%, com três dos oito leitos ocupados. Dois são de Nova Serrana e um de Itaguara.
Na área de atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Complexo de Saúde São João de Deus a situação também é crítica. O CTI adulto tem apenas um vaga disponível, 19 dos 20 leitos estavam ocupados até o início da tarde.
Na enfermaria adulta a ocupação é de 70%, com 25 dos 36 leitos ocupados. O CTI infantil, com 10 vagas, estava com três crianças.
Fila de espera
Com os hospitais da macrorregião operando no limite, a fila de espera por leitos também aumentou, chegando a 165. Pelo menos 73 pacientes dos 53 municípios que integram a regional aguardavam por uma vaga na UTI até o início da tarde desta quarta-feira (24/3). Outras 92 pessoas esperavam leitos de enfermaria.
A diretora de Urgência e Emergência, Cristiane Silva Joaquim, tratou a situação como “extrema”. "É fundamental que a população entenda a gravidade da situação que a pandemia está causando em Divinópolis e toda região, tanto na rede hospitalar pública quanto na privada, a situação é extrema”, declarou. Ela ainda alertou para a desassistência.
“A falta de leitos significa risco de morte para quem precisar de atendimento com urgência. Somente o isolamento social e o respeito a todas as medidas preventivas poderá auxiliar para que a região saia desta situação", destacou.
A rede suplementar de Divinópolis estava até a tarde desta quarta-feira (24/3) com 93,8% dos leitos de UTI ocupados. Dos 64 disponíveis, 60 tinham pacientes internados. Na enfermaria, 75 ocupavam um dos 95 leitos para tratamento contra a COVID-19.
Seis mortes
Em 24 horas, quatro homens, de 55, 58, 74 e 97 anos, e duas mulheres, de 44 e 102 anos, morreram em decorrência da doença em Divinópolis. Outros dois óbitos estão em investigação. Já são 8.260 casos confirmados e 7.078 recuperados.
*Amanda Quintiliano especial para o EM
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A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
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Mitos e verdades sobre o vírus
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