A ação aconteceu em decorrência de assalto à agência do Banco do Brasil de Nova Resende, em fevereiro deste ano. Na ocasião, a funcionária da agência e familiares dela foram sequestrados.
Segundo a polícia, os criminosos tentaram roubar R$ 244.028.
“Na saída do banco, um dos criminosos foi preso em flagrante por policiais civis e militares que monitoravam a ação, os quais também recuperaram todo o dinheiro, além de duas armas de fogo subtraídas dos seguranças da agência bancária”, informou Gaeco em release.
A partir daí, a investigação identificou, pelo menos, oito criminosos que participaram do crime. “Um já havia sido preso em flagrante e outro estava com a prisão preventiva decretada”, completa.
Nesta quarta-feira, seis pessoas foram presas preventivamente, sendo dois em Campestre, um em Nova Resende e três em Alfenas. Além disso, os militares cumpriram sete mandados de busca e apreensão nessas cidades.
“Parte dos criminosos eram residentes em Alfenas e Campestre. Os articuladores de Alfenas usaram criminosos de Nova Resende para invadir a agência e também de Campestre para auxiliar no sequestro dos familiares”, explica o coordenador do Gaeco de Passos, Paulo Frank.
Segundo o coordenador do Gaeco, os trabalhos não param por aqui. O grupo acredita que há outros envolvidos no crime.
“A gente inaugura uma fase da operação para apurar a participação de mais quatro pessoas. E também para apurar a formação de organização criminosa. Temos indícios que esses presos fazem parte de uma organização especializada na prática de crime de sapatinho. A nossa missão daqui pra frente é investigar a existência desse vínculo associativo entre os autores e participação de novas pessoas no crime de Nova Resende”, afirma.