Apesar da situação preocupante na rede saúde em Minas Gerais, cinco associações que representam comércio, indústria e serviços pediram, em carta aberta, a reabertura das atividades econômicas em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O documento tem como destinatário o prefeito Odelmo Leão (PP) e diz que “a maioria da sociedade produtiva deve ser respeitada e é importante para a estabilidade e a governabilidade de qualquer lugar”.
A carta é assinada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), pela Associação Comercial e Industrial de Uberlândia (Aciub), pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) local, pelo Sistema Fiemg e também pelo Sindicato Intermunicipal do Turismo (Sindtur).
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Apesar de não haver apresentar estudos, a carta argumenta que “todos os meios científicos disponíveis para evitar o contágio da COVID-19, não se mostraram totalmente eficientes, porque o vírus sofre mutações constantes e, mesmo 'ficando em casa', ninguém está imune a ele”.
Apesar de não haver apresentar estudos, a carta argumenta que “todos os meios científicos disponíveis para evitar o contágio da COVID-19, não se mostraram totalmente eficientes, porque o vírus sofre mutações constantes e, mesmo 'ficando em casa', ninguém está imune a ele”.
O documento ainda fala que “em um regime democrático não se pode impedir o direito de ir e vir do cidadão e que o artigo 25 da Declaração Universal de Direitos Humanos das Nações Unidas, define que toda família tem direito a um nível de vida que lhes dê condições de sobrevivência e bem-estar e que isto só acontece quando o trabalho é permitido de forma ampla, diversa e democrática, porque o Estado não produz renda, nem empregos, a não ser pelo recolhimento dos impostos oriundos da iniciativa privada”.
Existe também o apontamento da não inclusão do setor produtivo nas discussões sobre as ações para contenção da doença no município.
Até o fechamento dessa reportagem a Prefeitura de Uberlândia não havia se pronunciado sobre a carta.