No enfrentamento à pandemia do coronavírus, os profissionais de saúde têm como aliado para salvar vidas o oxímetro, aparelho usado na avaliação dos pacientes contagiados pela COVID-19. Nesta quinta-feira (25/03), 12 hospitais do Norte de Minas receberam a doação de 300 oxímetros.
O oxímetro é usado para medir a saturação (quantidade de oxigênio transportado na corrente sanguínea e os batimentos cardíacos) dos pacientes com a COVID-19. O equipamento é fundamental importância para avaliar o grau de comprometimento dos pulmões da pessoa contaminada pela doença respiratória.
De acordo com o deputado federal Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG), a doação foi viabilizada pela Coca-Cola do Brasil. Ele disse que ao todo foram doados 1 mil equipamentos. Os outros 700 oxímetros serão entregues em uma segunda remessa.
“Eles permitirão que se possa monitorar a saúde das pessoas e, por consequência, salvar vidas nesse momento mais difícil de nossa história”, afirma o parlamentar.
“Eles permitirão que se possa monitorar a saúde das pessoas e, por consequência, salvar vidas nesse momento mais difícil de nossa história”, afirma o parlamentar.
Freitas foi o responsável por entregar os 300 oxímetros ao superintendente da Santa Casa de Montes Claros, Maurício Sérgio de Souza e Silva.
Como o oxímetro pode salvar vidas
Um dos riscos de letalidade da COVID-19 é a hipoxemia silenciosa (queda do nível de oxigênio sanguíneo), que leva ao diagnóstico tardio de um caso classificado como moderado ou grave. A avaliação do quadro de saúde de um paciente infectado pelo coronavírus depende do grau de acometimento pulmonar.
Quando há a queda da oxigenação, esse processo ocorre de maneira gradual, ao longo da evolução da doença. Nessa situação, a percepção do paciente de que há algo errado com sua capacidade pulmonar pode ser tardia e confundida com outros sintomas da doença - febre, fadiga, mialgia.
Por essa razão, o oxímetro é um aparelho decisivo no tratamento da Covid-19. “O equipamento facilita o diagnóstico dessa hipoxemia silenciosa, que é a saturação de oxigênio menor de 95% ao repouso, e fará com que o paciente busque atendimento médico no momento necessário”, afirma o clínico geral Gustavo Jurca da Silva, do Hospital ônix, de Curitiba.