- Poxa, eu fiquei segurando a minha calça.
- Sim.
- Uma coisa é brincar, mas fui muito clara, o tanto que eu sou feliz no meu casamento e que eu não queria.
- Entendo.
- Uma pena, não posso reparar o erro.
- Te peço desculpas, e entendo que não queria mais treinar e dar continuidade.
- Mas não fica se sentindo culpada não.
- Se eu soubesse que iria ficar assim, teria batido uma.
- Jamais iria querer ficar como está agora.
- Isso nunca me aconteceu.
O diálogo acima, segundo o o advogado Glauber Paiva, que representa a vítima, é uma das provas no caso de estupro, ocorrido na semana passada, que tem como vítima uma fisioterapeuta e o agressor, um dono de academia de musculação e jiu-jitsu.
As apurações estão a cargo da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que aguarda, agora, o resultado do exame de coleta do sêmen do acusado.
Na semana passada, a vítima esteve no Hospital Odilon Behrens, onde foi feita a coleta do material, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), responsável por esse tipo de exame.
A vítima se mostra bastante abalada, segundo Glauber Paiva, a ponto de necessitar do auxílio de um psiquiatra. “Ela, primeiro, foi a um psiquiatra particular. Mas a partir desta quarta-feira (25/3), está sendo assistida por um profissional do Hospital Odilon Behrens.