Agentes da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) aproveitaram o bloqueio dos quarteirões da Praça Sete, no Centro de BH, para fazer a limpeza desses locais nesta segunda-feira (29/03). Nas imediações da praça circulam normalmente 400 mil pessoas por dia, conforme estimativas da BHTrans.
Para evitar aglomerações, os quarteirões fechados das ruas Carijós e Rio de Janeiro, tradicionais ponto de jogos de tabuleiro e venda de artesanato, foram cercados com gradis nesta manhã. Os locais também contam com o patrulhamento ostensivo de fiscais de Controle Urbanístico e Ambiental da PBH.
Leia Mais
Cercada por gradis e fiscais, Praça Sete amanhece vazia nesta segunda-feiraHomem arromba agência de banco e rouba TV na Praça Sete, em BHBH: bombeiros e policiais federais serão incluídos em cadastro de vacinaçãoSLU espera volume menor de lixo no 2° turno das eleições; no 1°, foram 90tBH terá coleta de lixo normal no feriado de 12 de outubroOcupação dos leitos de UTI cai em BH, mas continua acima dos 100%Genilson explicou que as medidas fazem parte de uma ação integrada entre o setor de Fiscalização da prefeitura, a Guarda Civil, Superintendência de Limpeza Urbana (SLU) e BHTrans para evitar aglomerações pela cidade.
“A gente já fiscaliza os bares, pistas de caminhada, todo lugar. Ao mapear isso, vimos que tem pontos de integração onde as pessoas convergem. Nos quarteirões fechados vimos aglomeração de pessoas, tem gente vendendo ouro, jogando baralho… O fechamento do ‘quadrilátero’ da Praça Sete é a primeira ação para mudar o fluxo de pessoas e de carros”, explicou Genilson.
O secretário adiantou que as equipes estudam o fechamento de outros pontos de aglomeração em BH, como o cruzamento da Rua São Paulo com a Rua Guaicurus e também próximo à Serraria Souza Pinto. Além disso, Genilson afirmou que as equipes estão atentas com estações e pontos de ônibus, que talvez sejam os próximos lugares de ação integrada contra a COVID-19.
Fechamento de praças e parques
No último dia 12, quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciou a ampliação das restrições na cidade, ele já havia alertado sobre o fechamento das praças e pistas de caminhada espalhadas pela capital mineira.
A proibição das caminhadas em áreas públicas começou a valer no dia seguinte (13/03), assim como o fechamento das praças.
No início da pandemia, em março do ano passado, Kalil também decretou o fechamento de praças de Belo Horizonte, entre elas a da Liberdade, do Papa, JK, da Assembleia e da Lagoa Seca, que são pontos preferidos de caminhadas na capital mineira.
Na tentativa de impedir a circulação das pessoas no espaço público, a prefeitura cercou as áreas com grades. Na Pampulha, até as ruas de acesso à orla da lagoa eram bloqueadas aos fins de semana e feriados.
A reabertura desses espaços só foi autorizada em agosto do ano passado, com a ampliação das medidas de flexibilização.
Leia mais sobre a COVID-19
Confira outras informações relevantes sobre a pandemia provocada pelo vírus Sars-CoV-2 no Brasil e no mundo. Textos, infográficos e vídeos falam sobre sintomas, prevenção, pesquisa e vacinação.
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, endemia, epidemia ou surto: entenda a diferença
- Quais os sintomas do coronavírus?
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Guia rápido explica com o que se sabe até agora sobre temas como risco de infecção após a vacinação, eficácia dos imunizantes, efeitos colaterais e o pós-vacina. Depois de vacinado, preciso continuar a usar máscara? Posso pegar COVID-19 mesmo após receber as duas doses da vacina? Posso beber após vacinar? Confira esta e outras perguntas e respostas sobre a COVID-19.