Jornal Estado de Minas

COVID-19

BH: ocupação dos leitos das enfermarias particulares deixa zona de colapso

 

Depois de seis balanços em sequência, a ocupação dos leitos de enfermaria para COVID-19 na rede suplementar deixou a zona de colapso. O indicador apresenta taxa de 92,6% nesta segunda (29/3).





 

 

 

Para efeito de comparação, o parâmetro media 108,2% nessa sexta (26/3). A queda vertiginosa aconteceu graças ao aumento na oferta de leitos: são 160 a mais que no balanço anterior.

 

A situação era de colapso desde 19 de março, quando a estatística marcou 105,1%. Ainda assim, a taxa de 92,6% ainda é considerada crítica.

 

 

A ocupação global, a soma entre a redes pública e privada, é de 85,6%. Em números absolutos, 1.835 das 2.144 enfermarias estão em uso. Ou seja, sobram apenas 309.

 

Outro indicador fundamental, a taxa de transmissão do coronavírus caiu de 1,14 para 1,11 nesta segunda. Mas, permanece na zona de alerta da escala de risco, entre 1 e 1,2.





 

O dado atual significa que a cada 100 infectados pelo coronavírus em BH, mais 111 pessoas se tornam vítimas da pandemia em média.

 

A ocupação das UTIs, porém, permanece em colapso. A cidade registra taxa de 100,7% dos seus leitos totais do tipo. Houve uma queda considerável, já que o indicador media 107,5% no levantamento anterior.

 

Casos e mortes

 

Após bater recorde de registro de mortes nessa sexta, quando mais 59 entraram para o balanço, BH contabilizou mais 22 óbitos nesta segunda. Com mais esses, a cidade soma 3.167 vidas perdidas pela COVID-19.

 

Quanto ao número de casos, o salto foi de 1.171: de 138.127 para 139.298. Além das mortes, são 6.739 pessoas na fase ativa da doença e 129.392 já recuperadas.

 

O que é o coronavírus

Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.



Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp



Como a COVID-19 é transmitida?


A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?

Como se prevenir?


A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê

Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

Vídeo explica porque você deve aprender a tossir

Mitos e verdades sobre o vírus


Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência

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