Jornal Estado de Minas

ESTUDANTES

'Vida, Pão, Vacina e Educação': movimento estudantil faz ato na UFMG

‘Vida, Pão, Vacina e Educação’. Esses são os pedidos de um movimento estudantil que tomou conta do país nesta terça-feira (30/03). A iniciativa foi da União Nacional dos Estudantes (UNE), que junto com outras duas entidades, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), organizou um ato de protesto à situação da população brasileira durante a pandemia. 



Em Belo Horizonte, o ato foi realizado na Faculdade de Medicina da UFMG e contou com alguns estudantes dos sindicatos para representarem a classe. O movimento não foi amplamente divulgado, para evitar que muitas pessoas manifestassem presencialmente e formassem aglomerações. Entretanto, isso não impediu que o protesto ganhasse destaque em algumas redes socias. A hashtag ‘Vida, Pão, Vacina e Educação’ estava entre os assuntos mais falados pela manhã.

 
 
Com a pandemia, os atos foram limitados para evitar aglomerações e a proposta das entidades estudantis foi manifestar através de cartazes, projeções e outdoors. Ao longo desta terça (30/03) as manifestações acontecerão em diversas regiões do país. 
 
Segundo a UNE, a intenção é mobilizar o país com atos simbólicos que pressionem principalmente pela vacinação contra COVID-19 e contra a política do presidente Jair Bolsonaro. 






 
O estudante de medicina veterinária da UFMG, Renato Azevedo, é tesoureiro do diretório central dos estudantes (DCE-UFMG), estava presente no ato e segundo ele, a escolha do local não foi aleatória: “Foi um ato simbólico para registrar o momento. A escolha da escola de medicina tem a ver com a principal demanda sanitária que vivemos, a pandemia e a necessidade de profissionais da saúde”.
 
Segundo Renato, cada palavra tem um significado: “A ‘vida’ porque todos têm direito. O ‘pão’ representa a necessidade de um auxílio emergencial que cubra as necessidades, principalmente, da população mais vulnerável e não tem condições de ficar em distanciamento social ou trabalhar de ‘home office’, se não tiverem alimento em casa”. 

“A ‘vacina’ é para todos, sendo a saída no controle da pandemia. E a ‘educação’ por ser a esfera que está puxando o movimento, além de ter, inclusive, relação com estudos para desenvolvimento dos imunizantes” finaliza o estudante.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor João Renato Faria

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