De acordo com os dados, o percentual de uso dos leitos do tipo – que inclui SUS e particular – diminuiu de 100,7%, registrados nessa segunda-feira (29/3), para 97,2% nesta terça-feira.
A última vez que esse indicador ficou abaixo dos 100% foi em 18 de março.
Portanto, foram sete balanços consecutivos com sistema de saúde em colapso. Atualmente, BH tem 30 leitos de UTI vagos e 1.045 em uso.
Nesta terça-feira, foram abertos 38 leitos de UTI COVID-19 na cidade, todos na rede suplementar. Nela, a taxa de uso também está abaixo dos 100% depois de nove levantamentos em sequência: 98,2%.
Com isso, restam 10 das 549 vagas de UTI nos hospitais privados para pacientes infectados pelo novo coronavírus.
Já no SUS, a ocupação de 96,2% significa que 506 das 526 camas abrigam um paciente com COVID-19. Restam 20.
Ampliação de leitos
Somente neste mês, foram abertos 243 leitos de UTI para COVID-19 na rede pública da capital mineira.Atualmente, são 526 unidades de terapia intensiva, totalizando o maior número de leitos de UTI desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de ocupação no SUS segue estável em 96,2%.
No mesmo período, foram abertos 398 leitos de enfermaria COVID na rede pública, alcançando 1.175 unidades.
"Mesmo com a redução é imprescindível que a população continue fazendo a sua parte mantendo o distanciamento social, uso da máscara e a correta higienização das mãos", pediu a PBH.
Enfermaria e transmissão
A ocupação dos leitos de enfermaria para COVID-19 sofreu leve aumento nesta terça: de 85,6% para 85,7%. Esse percentual considera a soma entre as redes pública e particular.
Mais 15 vagas foram abertas, todas nos hospitais privados. Mas a demanda cresceu em proporção maior.
Agora, BH dispõe de 2.159 leitos de enfermaria: 1.850 ocupados e 309 livres.
A situação é mais grave nos hospitais privados, com ocupação de 89,8%. São exatamente 100 camas desocupadas.
No SUS, o índice é de 82,2%. Portanto, 209 dos 1.175 leitos estão vagos.
Outro indicador fundamental da pandemia, o número médio de transmissão por infectado caiu novamente em BH: de 1,11 para 1,09. A estatística não apresenta aumento há 11 boletins.
O estágio atual significa que a cada 100 pessoas com COVID-19 na capital mineira, mais 109 se tornam vítimas da doença. Esse nível é considerado intermediário, o de alerta.
Casos e mortes
Belo Horizonte registrou mais 35 mortes por COVID-19 nesta terça. Com mais essas, a cidade totaliza 3.202 vidas perdidas para a virose. Esse foi o segundo maior crescimento desde 18 de fevereiro.
Quanto ao número de casos, o crescimento foi de 1.921: de 139.298 para 141.219.