O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, concede entrevista na tarde desta quarta-feira (31/3). O médico vai falar à população sobre a situação da pandemia de COVID-19 em solo mineiro. Acompanhe a coletiva pelo Estado de Minas:
Com 5.767 mortes, março foi o mês mais letal da pandemia em Minas Gerais. O aumento foi de 64,5% em relação a fevereiro.
O vertiginoso avanço da doença fez o governo de Romeu Zema (Novo) colocar os 853 municípios sob as rédeas da onda roxa do Minas Consciente, fase mais dura do programa de enfrentamento à doença.
A partir de domingo (4/4), o Triângulo Norte avança à onda vermelha. Com isso, 826 cidade permanecem no nível roxo até o dia 11. Das 20h às 5h, há toque de recolher. O governo adotou o pacote de medidas para tentar diminuir a circulação de pessoas em vias públicas.
Em mais de um ano de pandemia, o estado soma 1.123.913 casos e 24.332 mortes
A Saúde estadual crê que a convocação de mais médicos, enfermeiros e trabalhadores de atividades similares pode proporcionar a abertura de novos leitos. A ausência de recursos humanos tem impedido a disponibilização de mais vagas de terapia intensiva e enfermaria.
Ex-presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fábio Baccheretti assumiu o posto no início deste mês, após Carlos Eduardo Amaral ser demitido. O antecessor é alvo de investigações que apuram possíveis irregularidades na vacinação de servidores.
Com 5.767 mortes, março foi o mês mais letal da pandemia em Minas Gerais. O aumento foi de 64,5% em relação a fevereiro.
O vertiginoso avanço da doença fez o governo de Romeu Zema (Novo) colocar os 853 municípios sob as rédeas da onda roxa do Minas Consciente, fase mais dura do programa de enfrentamento à doença.
A partir de domingo (4/4), o Triângulo Norte avança à onda vermelha. Com isso, 826 cidade permanecem no nível roxo até o dia 11. Das 20h às 5h, há toque de recolher. O governo adotou o pacote de medidas para tentar diminuir a circulação de pessoas em vias públicas.
Em mais de um ano de pandemia, o estado soma 1.123.913 casos e 24.332 mortes
Contratações são esperança
O poder Executivo se debruça, também, sobre o projeto de lei, aprovado pelos deputados estaduais, que autoriza a expansão do efetivo de profissionais de saúde. O texto deve ser sancionado em breve por Zema. A ideia é chamar voluntários, designar estagiários e firmar contratos temporários com aposentados.A Saúde estadual crê que a convocação de mais médicos, enfermeiros e trabalhadores de atividades similares pode proporcionar a abertura de novos leitos. A ausência de recursos humanos tem impedido a disponibilização de mais vagas de terapia intensiva e enfermaria.
Ex-presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fábio Baccheretti assumiu o posto no início deste mês, após Carlos Eduardo Amaral ser demitido. O antecessor é alvo de investigações que apuram possíveis irregularidades na vacinação de servidores.
O que funciona na onda roxa:
- Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem atender via delivery)
- Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.)
- Bancos
- Transporte público (deslocamento para atividades essenciais)
- Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados
- Manutenção de equipamentos e veículos
- Construção civil; Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais)
- Lavanderias
- Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação
- Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)
Outras regras da onda roxa
- Toque de recolher entre 20h e 5h
- Proibição de circulação de pessoas sem o uso de máscara, em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado
- Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, exceto para a realização ou acompanhamento de consultas ou realização de exames médico-hospitalares
- Existência de barreiras sanitárias de vigilância
- Proibição de eventos públicos ou privados
- Proibição de reuniões presenciais